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      Gleisi enquadra Trump: no Brasil, a invasão do Capitólio não ficaria impune

      Ministra de Relações Institucionais rebateu a nova agressão de Trump contra o Brasil

      Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu de forma contundente às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acusou o Brasil de promover uma “execução política” contra Jair Bolsonaro. As críticas de Gleisi foram publicadas na noite desta quinta-feira (14) em sua conta no X (antigo Twitter) e miraram diretamente nas afirmações de Trump sobre o país e sobre o ex-presidente brasileiro.

      Declarações de Trump na Casa Branca

      A polêmica começou após Trump, que mantém proximidade com Bolsonaro, declarar a repórteres na Casa Branca que o Brasil estaria perseguindo injustamente o ex-presidente. “Eu sou muito bom com pessoas, ele [Jair Bolsonaro] é um homem honesto, acho que o que eles fizeram… essa é uma execução política o que eles estão tentando fazer com Bolsonaro. Acho que isso é terrível”, disse o presidente norte-americano.

      Trump também foi questionado sobre a aproximação do Brasil com a China e minimizou a relevância do tema: “Não, não estou preocupado nem um pouco. Não, eles podem fazer o que quiserem, eles não estão indo muito bem. O que nós estamos fazendo em termos de economia, estamos impressionando todo mundo, incluindo a China”.

      Além disso, atacou a política comercial brasileira, afirmando que o país é “péssimo parceiro comercial” e “um dos piores do mundo” para negociações. “Eles também nos trataram muito mal como parceiros comerciais por muitos e muitos anos, um dos piores países do mundo por isso. Eles cobraram tarifas altíssimas e dificultaram muito fazer qualquer coisa”, declarou.

      Retaliações comerciais e acusações contra o Brasil

      O governo Trump justificou recentemente a imposição de uma tarifa de 50% sobre determinados produtos brasileiros como resposta ao que chamou de “caça às bruxas” contra Bolsonaro, em referência às investigações por tentativa de golpe de Estado. O ex-presidente brasileiro é réu sob a acusação de liderar e articular a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023.

      Questionado sobre a postura norte-americana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil buscará novos mercados caso os EUA não queiram adquirir produtos brasileiros. “Não vou ficar chorando”, disse, indicando que a estratégia será diversificar parcerias comerciais e ampliar a presença do país em outras regiões.

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