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Em campanha antecipada por Tarcísio, Folha faz ataque rasteiro ao governo Lula

Apesar de crescimento acima das expectativas, menor desemprego da história e Brasil fora do mapa da fome, jornal promove terrorismo fiscal

Lula e Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil | Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP)

247 – Em sua edição desta segunda-feira 15, a Folha de S. Paulo publicou uma reportagem que ataca o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e tenta associá-lo a desequilíbrios fiscais e externos. A publicação ocorre em um momento em que o Brasil apresenta resultados econômicos e sociais positivos, mas o jornal ignora tais conquistas e já sinaliza apoio à candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para as eleições presidenciais de 2026, após a condenação de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal a 27 anos e 3 meses de prisão.

Nos dois primeiros anos do governo Lula 3, 2023 e 2024, o Brasil superou as expectativas de crescimento, avançando mais de 3% ao ano – acima das previsões de mercado. Para 2025, a tendência se repete: as projeções também deverão ser superadas, consolidando o país como uma das economias emergentes de melhor desempenho no cenário internacional.

Além disso, o Brasil alcançou o menor nível de desemprego da série histórica, com milhões de brasileiros inseridos no mercado de trabalho. Outro marco foi a saída do país, mais uma vez, do mapa da fome da ONU, resultado direto de políticas públicas de combate à insegurança alimentar e de redistribuição de renda promovidas pelo atual governo.

Apesar desse conjunto de indicadores positivos, a Folha insiste em adotar um tom alarmista e acusa o governo Lula de promover desequilíbrios fiscais, comparando o atual cenário ao período pré-crise do segundo mandato de Dilma Rousseff, que culminou no golpe de estado de 2016 – apoiado pela Folha. A estratégia do jornal vinculado ao capital financeiro tem caráter claro de campanha eleitoral antecipada. Ao inflar a narrativa dos “déficits gêmeos” e omitir os resultados concretos de Lula 3, a Folha não apenas distorce o debate econômico, mas posiciona-se como linha auxiliar de Tarcísio de Freitas, o nome que setores conservadores e do mercado passaram a defender como alternativa após a queda definitiva de Bolsonaro.

O ataque rasteiro, portanto, vai além da crítica jornalística: trata-se de uma tomada de posição política num cenário em que o governo Lula soma conquistas e amplia a credibilidade internacional do Brasil. O que se vê é a repetição de práticas de terrorismo midiático, agora travestidas de análise econômica, mas com um objetivo explícito – minar a popularidade de Lula e pavimentar o caminho para a candidatura de Tarcísio em 2026.

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