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Vendas da Tesla na Europa despencam 45% em janeiro, com queda acentuada na Alemanha

Fabricante de carros elétricos de Elon Musk enfrenta recuo significativo em meio ao crescimento do mercado de veículos elétricos no continente

Vendas da Tesla na Europa despencam 45% em janeiro, com queda acentuada na Alemanha (Foto: Reprodução)

247 - A Tesla, empresa de carros elétricos liderada pelo nazista Elon Musk, registrou uma queda expressiva de 45% nas vendas na Europa em janeiro de 2025, segundo dados divulgados pela Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA). A informação confirma uma tendência de retração que já vinha sendo observada em outros mercados, destaca reportagem do Metrópoles.

A participação da Tesla no total de emplacamentos de novos veículos no continente caiu de 1,8% em janeiro de 2024 para 1% no mesmo período deste ano. A queda foi ainda mais acentuada na Alemanha, onde está localizada a única fábrica da empresa no continente: as vendas despencaram 59,5% em comparação com janeiro do ano passado. Outros mercados importantes também registraram recuos significativos: na França, a queda foi de 63%, na Noruega, de 38%, e no Reino Unido, de 8%.

O desempenho da Tesla contrasta com o crescimento geral do mercado de carros elétricos na Europa, que registrou um aumento de 37% nas vendas em janeiro, totalizando 166 mil unidades. Enquanto isso, a chinesa SAIC Motor, parceira da Audi na China e apoiada pelo governo de Pequim, viu suas vendas subirem 37% no mesmo período, alcançando 23 mil veículos.

Declarações de Musk geram repercussão

A queda nas vendas da Tesla ocorre em um momento em que Elon Musk tem feito declarações polêmicas sobre temas sensíveis para a política e a economia da União Europeia. O bilionário nazista, que integra o alto escalão do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recentemente manifestou apoio ao partido de extrema direita alemão Alternativa para a Alemanha (AfD), antes das eleições no país, realizadas no último domingo (23).

Além disso, Musk criticou o governo do Reino Unido, liderado por Keir Starmer, do Partido Trabalhista, e classificou a União Europeia como “antidemocrática”. Essas declarações têm gerado debates sobre o impacto das opiniões públicas do CEO na imagem da marca e em suas vendas no continente.

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