Roubo no Louvre é sinal do declínio da França, afirma fundador do Telegram
Pavel Durov afirma que furto de joias históricas no museu é reflexo do declínio francês e ironiza governo por priorizar “ameaças fantasmas”
247 - O roubo de nove joias históricas da coleção de Napoleão e da imperatriz Eugênia, ocorrido no último domingo (20) no Museu do Louvre, em Paris, continua a repercutir internacionalmente. Entre as vozes mais críticas está a do fundador do Telegram, Pavel Durov, que classificou o episódio como “outro triste sinal do declínio” da França. As declarações foram publicadas por ele em sua conta na rede social X, segundo destacou a RT Brasil.
Durov afirmou não estar surpreso com o crime e fez duras críticas à forma como o governo francês lida com a segurança. “Não estou nada surpreso com o roubo no Louvre. É outro triste sinal do declínio de um país que já foi grande, onde o governo aperfeiçoou a arte de distrair as pessoas com ameaças fantasmas em vez de enfrentar as reais”, escreveu.
Em tom irônico, o empresário respondeu a um usuário que brincou sobre ser o autor do crime. “Ficaria feliz em comprar as joias roubadas e doá-las de volta ao Louvre. Quero dizer, ao Louvre Abu Dhabi, é claro, ninguém rouba do Louvre Abu Dhabi”, disse, provocando risos entre seguidores.
Detalhes do roubo
Os assaltantes, encapuzados, entraram pelo lado do rio Sena e usaram um elevador de carga para chegar até a Galeria Apolo, onde estavam expostas as peças. Nove joias foram levadas, entre elas a coroa da imperatriz Eugênia, encontrada mais tarde danificada do lado de fora do museu.
As autoridades francesas reconheceram falhas na segurança do maior museu do país. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, classificou o episódio como “um golpe duro à imagem da França”, em referência ao impacto negativo para a reputação internacional do Louvre e para a própria segurança pública em Paris.


