247 - O espetacular roubo das joias históricas avaliadas em US$ 102 milhões (cerca de R$ 548 milhões) no Museu do Louvre, em Paris, no mês passado, não foi uma operação coordenada pelo crime organizado, mas sim por criminosos comuns, segundo afirmou neste domingo (2) a promotoria de Paris. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/11/02/roubo-no-louvre-amadores-diz-promotoria-de-paris.ghtml">g1.</a>
O assalto, ocorrido em 19 de outubro, durou menos de sete minutos. Dois homens estacionaram um veículo nas proximidades do museu, subiram uma escada até o segundo andar, quebraram uma janela e arrombaram vitrines com esmerilhadeiras antes de fugir em scooters. O alvo foi uma exposição de joias do século XIX, entre elas a coroa da imperatriz francesa Eugênia, peça feita em ouro, diamantes e esmeraldas.
A promotora Laure Beccuau declarou à rádio Franceinfo que os suspeitos não têm perfil de profissionais ligados ao crime organizado. “Não se trata exatamente de delinquência cotidiana, mas é um tipo de delinquência que geralmente não associamos aos escalões superiores do crime organizado”, afirmou. Segundo ela, “são claramente pessoas da região. Todos vivem mais ou menos em Seine-Saint-Denis”, área de baixa renda ao norte de Paris.
Até o momento, quatro pessoas foram indiciadas e presas, entre elas três suspeitos de participação direta no assalto e uma mulher, namorada de um dos acusados. Todos respondem por furto em quadrilha e conspiração criminosa. As autoridades acreditam que o organizador do crime ainda esteja foragido, conforme informou o ministro do Interior francês, Laurent Núñez, ao jornal Le Parisien.
A imprensa francesa tem apontado que o grupo atuou de forma amadora, o que reforça a tese de que não se tratava de criminosos especializados. Durante a fuga, os assaltantes derrubaram a coroa da imperatriz Eugênia, considerada a joia mais valiosa do acervo, abandonaram ferramentas, luvas e outros objetos no local e falharam ao tentar incendiar o caminhão usado na ação.
Uma semana após o crime, a polícia prendeu dois homens suspeitos de invadir o museu. Um deles, argelino de 34 anos, foi detido ao tentar embarcar em um voo para seu país natal. O outro, francês de 39 anos, já estava sob supervisão judicial por furto qualificado. Ambos moravam em Aubervilliers, no norte da capital, e “admitiram parcialmente” o envolvimento, segundo Beccuau.
No dia 29 de outubro, outros dois suspeitos — um homem de 37 anos e uma mulher de 38 — foram presos e acusados formalmente dois dias depois. De acordo com a promotoria, vestígios de DNA do homem foram encontrados no caminhão de mudanças usado no roubo. Ele possui 11 condenações anteriores, incluindo furtos e tentativas de arrombamento de caixa eletrônico. A mulher, mãe de seus filhos, também teve resquícios genéticos localizados no veículo, embora Beccuau ressalte que “eles parecem ter sido transferidos involuntariamente para o veículo, possivelmente por uma pessoa ou objeto”.
Enquanto as investigações seguem para identificar o último suspeito foragido, o caso — um dos maiores roubos de arte da Europa nos últimos anos — expõe falhas na segurança do principal museu do mundo e revela como um grupo sem experiência conseguiu violar um dos espaços mais protegidos da França.

Laís Gouveia

Coroa da imperatriz francesa Eugênia, uma das peças que teriam sido roubadas do museu do Louvre

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Mundo

Roubo no Louvre foi realizado por 'amadores', diz promotoria de Paris

247 - O roubo de nove joias históricas da coleção de Napoleão e da imperatriz Eugênia, ocorrido no último domingo (20) no Museu do Louvre, em Paris, continua a repercutir internacionalmente. Entre as vozes mais críticas está a do fundador do Telegram, Pavel Durov, que classificou o episódio como “outro triste sinal do declínio” da França. As declarações foram publicadas por ele em sua conta na rede social X, segundo destacou a <a href="https://rtbrasil.com/noticias/20969-roubo-louvre-sinal-declinio-franca/">RT Brasil</a>.
Durov afirmou não estar surpreso com o crime e fez duras críticas à forma como o governo francês lida com a segurança. “Não estou nada surpreso com o roubo no Louvre. É outro triste sinal do declínio de um país que já foi grande, onde o governo aperfeiçoou a arte de distrair as pessoas com ameaças fantasmas em vez de enfrentar as reais”, escreveu.
Em tom irônico, o empresário respondeu a um usuário que brincou sobre ser o autor do crime. “Ficaria feliz em comprar as joias roubadas e doá-las de volta ao Louvre. Quero dizer, ao Louvre Abu Dhabi, é claro, ninguém rouba do Louvre Abu Dhabi”, disse, provocando risos entre seguidores.
<h2>Detalhes do roubo</h2>
Os assaltantes, encapuzados, entraram pelo lado do rio Sena e usaram um elevador de carga para chegar até a Galeria Apolo, onde estavam expostas as peças. Nove joias foram levadas, entre elas a coroa da imperatriz Eugênia, encontrada mais tarde danificada do lado de fora do museu.
As autoridades francesas reconheceram falhas na segurança do maior museu do país. O ministro do Interior, Laurent Nuñez, classificou o episódio como “um golpe duro à imagem da França”, em referência ao impacto negativo para a reputação internacional do Louvre e para a própria segurança pública em Paris.

Otávio Rosso

Roubo no Louvre é sinal do declínio da França, afirma fundador do Telegram

247 – Um roubo cinematográfico abalou o Museu do Louvre, em Paris, na manhã de domingo. Segundo informações da agência Reuters, ladrões encapuzados invadiram a Galeria de Apolo — área histórica que abriga joias da coroa francesa — e levaram peças de valor incalculável antes de fugir em motocicletas.
As autoridades confirmaram que a ação foi rápida, silenciosa e altamente planejada. Os criminosos estacionaram um caminhão com plataforma elevatória às margens do rio Sena, posicionaram a escada mecânica e quebraram uma janela superior do prédio histórico para acessar o interior do museu.
<h2>Acesso pela Galeria de Apolo e fuga calculada</h2>
O crime ocorreu por volta das 9h30 da manhã, quando o Louvre já estava aberto ao público. De acordo com a Promotora de Paris, Laure Beccuau, em entrevista à BFM TV, quatro pessoas participaram do roubo. Elas estavam desarmadas, mas usaram esmeris (ferramentas de corte elétricas) para ameaçar os seguranças.
A operação durou entre seis e sete minutos. Ao todo, nove objetos foram alvo do grupo — oito foram levados com sucesso. A nona peça, a coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III, foi derrubada durante a fuga e encontrada do lado de fora do museu.
<h2>O que foi levado</h2>
O Ministério da Cultura da França informou que as oito peças roubadas incluem joias históricas de ouro, diamantes e esmeraldas pertencentes ao acervo nacional. As autoridades divulgaram ilustrações das peças furtadas, reforçando a gravidade do ataque a um dos símbolos da cultura francesa.
A coroa de Eugênia, feita em ouro, diamantes e esmeraldas, foi recuperada, mas danificada, o que indica a pressa dos ladrões ao escapar.
<h2>Investigação em curso</h2>
Equipes da polícia científica e do Ministério do Interior estiveram no local para analisar a janela quebrada e o caminhão equipado com plataforma elevatória. As autoridades francesas tratam o caso como um roubo altamente profissional, com conhecimento prévio da estrutura do museu.
O Louvre, o museu mais visitado do mundo, ainda não divulgou detalhes sobre o valor das joias nem sobre os protocolos de segurança que estavam em vigor no momento da invasão.
<h2>Impacto e repercussão</h2>
O roubo reacende debates na França sobre a proteção de patrimônios históricos e a vulnerabilidade das grandes instituições culturais diante de ações criminosas cada vez mais ousadas.
As autoridades seguem em busca dos responsáveis, que conseguiram desaparecer pelas ruas de Paris em motocicletas, em uma fuga digna de filme.

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