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Polícia de Portugal prende homem que ofereceu 100 mil euros por morte de brasileira

Suspeito prometeu 100 mil euros e apartamento em Lisboa para incentivar ataques contra estrangeiros

Portugal (Foto: Jose Manuel Ribeiro / Reuters)

247 - Um homem de 30 anos, com cidadania luso-brasileira, foi preso em Portugal sob acusação de incitar violência e ameaçar a jornalista brasileira Stefani Costa. O caso foi divulgado nesta terça-feira (21/10) pela Polícia Judiciária (PJ), responsável pela operação.

De acordo com o Metrópoles, o suspeito utilizava as redes sociais para publicar mensagens de ódio contra estrangeiros. Em uma das postagens mais graves, ele ofereceu 100 mil euros como recompensa a quem atentasse contra a vida da jornalista, que vive em Portugal.

Incitação ao massacre

Além da oferta milionária, o investigado prometeu um apartamento no centro de Lisboa para quem “realizasse um massacre e exterminasse todos os cidadãos estrangeiros”, segundo comunicado da Polícia Judiciária. A escalada de violência verbal chamou atenção das autoridades, que acompanharam as publicações e deflagraram a operação para detê-lo.

Antecedentes e provas do radicalismo

O homem já possuía antecedentes policiais por crimes de discriminação e incitação ao ódio. Durante as buscas, foram apreendidos elementos que reforçam seu radicalismo ideológico.

“O detido, com antecedentes policiais por crimes de discriminação e incitamento ao ódio e à violência, a quem foram apreendidos vastos elementos de prova relativos ao seu radicalismo ideológico, será presente à autoridade judiciária competente no dia de amanhã para aplicação de medidas de coação”, informou a Polícia Judiciária em nota.

Caso em investigação em Lisboa

O processo está em andamento no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa. O tribunal deve decidir nos próximos dias quais medidas cautelares serão aplicadas ao acusado enquanto o inquérito prossegue.

As autoridades portuguesas ressaltaram ainda que o combate aos crimes de ódio é prioridade para garantir a segurança pública, sobretudo diante do crescimento desse tipo de prática nas redes sociais. A jornalista alvo das ameaças não se manifestou publicamente sobre o episódio até o momento.

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