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Fundador da Ben & Jerry's é preso nos EUA após protestar contra genocídio em Gaza

Ben Cohen foi detido no Congresso ao denunciar o apoio de Washington ao genocídio contra os palestinos; vídeo mostra momento da prisão em protesto pacífico

Ben Cohen é preso ao denunciar o "Holocausto Palestino" (Foto: captura de tela )
José Reinaldo avatar
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247 - O empresário Ben Cohen, cofundador da icônica marca de sorvetes Ben & Jerry’s, foi preso nesta semana dentro do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, durante um protesto pacífico contra a ofensiva militar de Israel em Gaza e o apoio estadunidense contra o “Holocausto Palestino". A informação foi divulgada originalmente pela rede Al Jazeera, que também publicou trechos da manifestação e reproduzida pela Fepal em sua conta na rede social X.

“A verdade precisa ser dita. Os Estados Unidos matam crianças pobres em Gaza e pagam expulsando crianças pobres do sistema de saúde”, declarou Cohen antes de ser levado pelas autoridades.

Ben Cohen, ao lado de seu sócio Jerry Greenfield, sempre esteve envolvido em causas progressistas e já se pronunciou diversas vezes contra a ocupação israelense da Palestina. No entanto, esta é uma das primeiras vezes em que o empresário é preso em plena atividade política dentro do Congresso. 

A prisão de Cohen se soma a uma série de medidas repressivas por parte do governo dos EUA e das autoridades do Capitólio contra manifestantes que denunciam o massacre em Gaza. Cresce nos campi universitários, nas ruas e agora dentro das instituições formais de poder uma onda de protestos contra o que muitos analistas internacionais e defensores dos direitos humanos chamam de genocídio em curso.

A repressão a manifestantes nos EUA não é nova, mas tem se intensificado desde o agravamento do conflito em Gaza. A prisão de Ben Cohen, uma figura pública de prestígio, evidencia o cerco a vozes dissidentes dentro do próprio território norte-americano.

A prisão de Cohen, registrada em vídeo e amplamente compartilhada nas redes sociais, serve como alerta para o endurecimento das medidas contra os que ousam se levantar contra o genocídio.

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