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      Fome se torna arma silenciosa: genocídio cometido por Israel faz Gaza ter uma crise humanitária muito além dos bombardeios

      De acordo com a OMS, existem apenas 2.000 leitos hospitalares disponíveis no enclave, com uma população estimada em dois milhões de habitantes

      Crianças palestinas caminham enquanto pessoas esperam para receber comida preparada por uma cozinha comunitária, em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Hatem Khaled)
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      247 - Pelo menos dez pessoas morreram de fome na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, aumentando o número total de mortes relacionadas à fome para 111, informou o Ministério da Saúde do enclave nesta quarta-feira (23). Mais de 59.000 palestinos morreram e mais de 142.000 ficaram feridos no ataque israelense à Faixa de Gaza desde outubro de 2023, segundo estimativas do Ministério da Saúde do enclave. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há apenas 2.000 leitos hospitalares disponíveis no enclave, com uma população de cerca de dois milhões de habitantes. Apenas metade dos hospitais está em funcionamento.

      "Nas últimas 24 horas, 10 casos de mortes relacionadas à fome e à desnutrição foram registrados em hospitais na Faixa de Gaza", alertou o Ministério da Saúde de Gaza em mensagem no Telegram.

      Em 7 de outubro de 2023, Israel sofreu um ataque massivo vindo da Faixa de Gaza. Militantes do movimento palestino Hamas cruzaram a fronteira, abriram fogo contra civis e militares e fizeram mais de 200 reféns. As autoridades israelenses afirmaram que aproximadamente 1.200 israelenses foram mortos.

      Israel respondeu lançando uma operação militar contra o movimento palestino e uma incursão terrestre na Faixa de Gaza e impôs um bloqueio total ao enclave palestino, cortando o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e suprimentos médicos.

      Em 30 de junho, o ministro das Relações Exteriores egípcio, Badr Abdelatty, afirmou que o Cairo, juntamente com outros mediadores, estava tentando negociar um cessar-fogo de 60 dias na Faixa de Gaza e a libertação de vários reféns israelenses. As negociações indiretas entre Israel e o Hamas sobre um cessar-fogo em Gaza foram retomadas em Doha em 6 de julho, mas ainda estão sob impasse (com Sputnik).

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