Famílias de prisioneiros israelenses convocam greve geral contra ofensiva em Gaza
Parentes denunciam que plano de Netanyahu coloca vidas em risco e agrava tragédia humanitária
247 - Familiares de reféns israelenses em poder do Hamas convocaram, neste domingo (10), uma greve geral para 17 de agosto, em protesto contra a decisão do governo de Benjamin Netanyahu de ocupar a Cidade de Gaza. Eles denunciam que a operação coloca em risco a vida dos prisioneiros e expõe soldados a perigo desnecessário, além de aprofundar a crise humanitária no território palestino.
Apesar do clamor, a federação trabalhista Histadrut se recusou a aderir, alegando que a paralisação não ajudaria. Já líderes da oposição, como Yair Lapid e Yair Golan, manifestaram apoio à greve.
A decisão de Netanyahu foi tomada mesmo com alertas do próprio exército israelense sobre os riscos aos reféns e às consequências para a população civil. Enquanto o governo insiste na ofensiva genocida, protestos massivos nas ruas exigem um cessar-fogo e a libertação imediata de todos os prisioneiros.
Segundo autoridades israelenses, o Hamas mantém 50 prisioneiros, sendo 20 possivelmente vivos, e dezenas de corpos. O Ministério da Saúde de Gaza afirma que mais de 60 mil pessoas morreram ou estão desaparecidas desde o início do genocídio, em um saldo de destruição que Netanyahu se recusa a interromper.
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