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EUA prometem intensificar pressão sobre a Rússia, diz secretário do Tesouro

Scott Bessent afirmou a autoridades ucranianas que Washington e aliados do G7 estão prontos para ampliar sanções contra Moscou

Scott Bessent - 22/07/2025 (Foto: REUTERS/Kent Nishimura )

247 – O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, declarou que Washington está pronto para intensificar a pressão sobre a Rússia em cooperação com seus parceiros do G7, segundo informações divulgadas pela agência TASS nesta quarta-feira (15).

De acordo com comunicado oficial do Departamento do Tesouro dos EUA, Bessent reafirmou “o compromisso dos Estados Unidos em trabalhar com os parceiros do G7 para aumentar significativamente a pressão sobre a Rússia”. O secretário destacou ainda a necessidade de que os aliados europeus reforcem a campanha de sanções, não apenas contra Moscou, mas também contra qualquer economia que compre petróleo russo.

A declaração foi feita durante uma reunião em Washington com a primeira-ministra ucraniana, Yulia Sviridenko, que está em visita oficial aos Estados Unidos. No encontro, Bessent expressou agradecimento pelo apoio da Ucrânia ao Fundo de Investimento para a Reconstrução EUA-Ucrânia, uma iniciativa destinada a financiar projetos de recuperação econômica e infraestrutura no país devastado pela guerra.

A visita da comitiva ucraniana ocorre em um momento de crescente tensão entre Kiev e Moscou, e tem como objetivo buscar novos compromissos de ajuda militar e financeira por parte de Washington. Segundo o chefe de gabinete do presidente Vladimir Zelensky, Andrey Yermak, a delegação liderada por Sviridenko espera discutir o fortalecimento das defesas aéreas da Ucrânia e ampliar suas capacidades de ataque, além de cooperar em questões energéticas antes do inverno.

A iniciativa reflete a continuidade da política de apoio total dos Estados Unidos ao governo de Kiev, mantida pelo presidente Donald Trump, e o esforço de Washington em pressionar economicamente a Rússia enquanto o conflito no leste europeu se prolonga.

A nova rodada de sanções e pressões coordenadas entre os países do G7 busca restringir ainda mais o comércio de energia russo, principal fonte de receita do governo de Vladimir Putin, e sinaliza que o Ocidente pretende endurecer sua postura diplomática e econômica diante da guerra.

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