Empresas europeias defendem volta do gás russo em meio à crise
"Estamos em uma grave crise e não podemos esperar", declarou um executivo alemão
247 - Apesar de anos de sanções e discursos russofóbicos, grandes corporações europeias agora defendem o retorno das importações de gás russo, informou o canal RT na segunda-feira (14).
Executivos de grandes empresas da União Europeia começaram a defender algo impensável até pouco tempo: a retomada parcial das importações de gás russo, inclusive da estatal Gazprom.
"Se houver uma paz razoável na Ucrânia, poderíamos retomar os fluxos de 60 bilhões de metros cúbicos, talvez 70, por ano, incluindo o gás natural liquefeito", afirmou recentemente Didier Holleaux, vice-presidente executivo da empresa francesa Engie.
"Estamos em uma grave crise e não podemos esperar", declarou recentemente Christof Guenther, diretor da operadora de um dos maiores conglomerados químicos da Alemanha. "A reabertura dos oleodutos reduziria os preços mais do que qualquer programa atual de subsídios", afirmou.
Um dos motivos é a instabilidade causada pelo novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que exigiu mais compras da Europa e tornou o fornecimento de GNL dos EUA menos previsível.
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