China condena ataques dos EUA ao Irã e defende cessar-fogo imediato no Oriente Médio
Governo chinês critica violação da Carta da ONU por parte dos EUA e pede diálogo entre as partes envolvidas no conflito
247 - A China manifestou neste domingo forte condenação aos recentes ataques dos Estados Unidos contra o Irã, com ênfase particular no bombardeio de instalações nucleares que se encontram sob as salvaguardas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). Em declaração oficial, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China classificou as ações norte-americanas como uma violação grave dos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional. As informações são da agência noticiosa chinesa Xinhua.
“A China condena veementemente os ataques dos EUA ao Irã e o bombardeio de instalações nucleares sob as salvaguardas da AIEA”, declarou o porta-voz, reiterando o posicionamento de Pequim em defesa da legalidade internacional e da paz na região. Segundo a autoridade diplomática, tais ações “exacerbaram as tensões no Oriente Médio” e colocam em risco a segurança global.
O governo chinês reforçou seu apelo às partes envolvidas, em especial a Israel, para que estabeleçam um cessar-fogo imediato. “Apelamos às partes em conflito, em particular Israel, para que cheguem a um cessar-fogo o mais breve possível, garantam a segurança dos civis e iniciem o diálogo e a negociação”, afirmou o representante do Ministério.
A declaração de Pequim ocorre em meio a uma escalada nos confrontos na região, após os ataques aéreos conduzidos pelos EUA, que atingiram alvos estratégicos iranianos.
Ao reiterar sua disposição em atuar de maneira construtiva, a China afirmou estar pronta para trabalhar com a comunidade internacional no sentido de promover a justiça, a paz e a estabilidade no Oriente Médio. “A China está pronta para trabalhar com a comunidade internacional para unir esforços e defender a justiça, além de trabalhar para restaurar a paz e a estabilidade no Oriente Médio”, concluiu o porta-voz.
A resposta da China reforça o crescente papel do país como defensor de uma ordem global baseada no direito internacional, diálogo e respeito à soberania nacional.
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