Agência da ONU denuncia a destruição em Gaza e as mortes de trabalhadores humanitários
A UNRWA lamenta a morte de 562 trabalhadores em Gaza
247 - Em um comunicado divulgado nas redes sociais, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Médio (UNRWA) fez um alerta sobre a devastadora situação em Gaza. A agência destacou, por meio de sua plataforma no X (antigo Twitter), os esforços contínuos para oferecer apoio psicossocial às vítimas do genocídio. Segundo a UNRWA, suas equipes permanecem ativas no fornecimento de primeiros socorros psicológicos, além de aconselhamentos individuais e em grupo. A importância desse tipo de assistência foi reforçada, especialmente por ocasião do Dia Mundial da Saúde Mental, que é celebrado nesta sexta-feira (10).
A situação em Gaza continua a ser marcada por graves perdas humanas e destruição, com a UNRWA informando que, nos últimos dois anos, 562 trabalhadores humanitários perderam suas vidas devido ao genocídio, sendo 370 deles funcionários da própria agência. "Eles foram mortos enquanto estavam em casa com suas famílias. Foram mortos em serviço. Eram civis e deveriam ter sido protegidos pelas leis de guerra", afirmou a organização. A declaração sublinha a tragédia que atinge tanto os cidadãos palestinos quanto os profissionais que arriscam suas vidas para oferecer assistência à população local.
Além das perdas humanas, a UNRWA observou que o tempo de dois anos de intensos conflitos tem causado danos profundos à saúde mental das pessoas, afetando não apenas os civis, mas também os trabalhadores da linha de frente. "Dois anos é muito tempo em meio a uma guerra brutal", afirmou a agência, destacando os mais de 2.000 israelenses e 67.000 palestinos mortos desde o início do conflito. O impacto desse período de violência é refletido na crescente necessidade de apoio psicológico e humanitário.
O cenário em Gaza continua desafiador, e a comunidade internacional observa com atenção os próximos passos no caminho para a paz e a reconstrução da região.


