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      X, de Elon Musk, volta a atacar Alexandre de Moraes

      Rede social apoia sanções do governo Trump e acusa ministro do STF de liderar campanha de censura e violar devido processo legal

      Alexandre de Moraes e Elon Musk (Foto: Reuters)
      Redação Brasil 247 avatar
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      247 – A rede social X, de propriedade do bilionário Elon Musk, voltou a criticar publicamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Nesta sexta-feira (8), a plataforma declarou apoio às sanções impostas pelos Estados Unidos contra o magistrado. A informação foi divulgada pela CNN Brasil, que reproduziu comunicado publicado no perfil “Assuntos Governamentais Globais” da própria rede social.

      No texto, o X afirma que o Brasil enfrenta uma “crise contra a liberdade de expressão” e elogia o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por medidas consideradas “ousadas” para proteger esse direito como “pilar da democracia”. “Em uma era em que as regulamentações governamentais ameaçam o discurso global, X aplaude as ações ousadas do governo Trump para salvaguardar a liberdade de expressão”, afirmou a empresa.

      O comunicado cita a proibição da rede social no Brasil, determinada por Moraes em 2024, e acusa o ministro de liderar “uma campanha de censura e violação do devido processo legal”. Segundo a plataforma, a medida foi motivada pela recusa em cumprir “ordens secretas” para remover conteúdos de políticos e jornalistas — incluindo cidadãos americanos — que criticaram o magistrado e seus aliados.

       “O ministro da Suprema Corte Alexandre de Moraes liderou uma campanha de censura e violação do devido processo legal, incluindo a proibição, em 2024, de X por se recusar a cumprir ordens secretas para retirar políticos e jornalistas, incluindo americanos, que criticaram Moraes e seus aliados”, afirma o texto divulgado pelo X.

      A empresa também criticou iniciativas semelhantes de regulação de redes sociais em outros países. Na União Europeia, por exemplo, a Lei de Serviços Digitais foi descrita como “uma ferramenta de censura global” que violaria a liberdade de expressão. Austrália e Índia também foram mencionadas como nações que avançam em políticas consideradas restritivas.

      O comunicado sustenta que os Estados Unidos estão travando “uma batalha global para defender a liberdade de expressão contra uma onda crescente de decisões autocráticas” e conclui que tais ações são essenciais para “preservar a internet e inspirar o discurso livre em todo o mundo”.

      As sanções contra Moraes foram aplicadas pelo governo americano com base na Lei Magnitsky, que permite punir estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, acusou o magistrado de “assumir a responsabilidade de ser juiz e júri em uma caça às bruxas ilegal contra cidadãos e empresas americanas e brasileiras”.

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