Maior parte das senhas vazadas na internet é em língua portuguesa
O vazamento resultou em um alerta máximo entre autoridades de segurança digital e especialistas do setor
247 - Um vazamento de dados "sem precedentes" expôs bilhões de logins e senhas de serviços como Facebook, Telegram, Google e Apple, além de plataformas governamentais. Foi o que apontaram pesquisadores do portal Cybernews. A pesquisa mostrou que a maior parte do conjunto de informações comprometedoras estaria "provavelmente relacionado à população de língua portuguesa", com mais de 3,5 bilhões de registros. Ao todo foram 16 bilhões de senhas pelas informações iniciais - o número ainda está sendo apurado.
O vazamento resultou em um alerta máximo entre autoridades de segurança digital e especialistas do setor. De acordo com analistas, o episódio é o maior incidente do tipo já registrado.Os relatos foram publicados no jornal O Globo.
De acordo com investigadores, a maioria dessas informações nunca havia sido identificada em vazamentos públicos anteriores. É um conteúdo novo e altamente explorável por criminosos virtuais.
A maior parte dos dados vazados é consequência da combinação de três fontes: malwares que roubam informações, ataques que usam senhas vazadas para tentar acessar várias contas e vazamentos antigos reaproveitados.
Ainda não é possível determinar com precisão quantas pessoas ou contas foram afetadas, mas há indícios de que muitas informações se repetem entre os diferentes conjuntos.
“Isso não é apenas um vazamento – é um plano para exploração em massa. Com mais de 16 bilhões de registros de login expostos, os cibercriminosos agora têm um acesso sem precedentes a credenciais pessoais que podem ser usadas para sequestro de contas, roubo de identidade e ataques de phishing altamente direcionados”, disseram os pesquisadores em nota divulgada pelo site Cybernews
“O que é especialmente preocupante é a estrutura e a atualidade desses conjuntos de dados – não se trata apenas de vazamentos antigos sendo reciclados. Isso é inteligência nova, com potencial de uso malicioso em larga escala”.
A Apple e o Facebook afirmaram que não comentariam o caso. O Google informou que não tem um posicionamento sobre o assunto, mas um porta-voz disse que a empresa não cometeu diretamente uma violação de dados. As empresas não informaram se o vazamento afetou o Brasil.
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