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Coalizão em Defesa do Jornalismo critica decisão judicial que censura o jornalista Marcelo Auler

O jornalista alega que a condenação e a censura violam o direito à livre manifestação e prejudicam o exercício de sua profissão

Marcelo Auler (Foto: Reprodução/Youtube)

247 - A Coalizão em Defesa do Jornalismo (CDJor) manifestou forte condenação contra a recente decisão da Justiça do Paraná, que determinou o bloqueio de bens do jornalista Marcelo Auler, além de impor uma condenação de 30 mil reais por danos morais. A ação foi movida por uma juíza da mesma corte, em razão de publicações feitas por Auler.

A sentença, que resultou em um saldo atualizado de mais de 76 mil reais, afetou diretamente a aposentadoria do jornalista, com um quarto do valor bloqueado de suas contas-salário, prejudicando seu sustento.

A decisão judicial, que censurou o trabalho de Auler, gerou protestos por parte da CDJor, que se posiciona em defesa da liberdade de imprensa. A Coalizão questiona a legalidade do bloqueio, especialmente no que diz respeito à penhora de valores relacionados a verbas alimentícias, como a aposentadoria do jornalista. A organização destaca que a decisão viola princípios constitucionais, como a liberdade de expressão e o direito à informação, especialmente quando se trata de assuntos de interesse público e da atuação de servidores públicos.

Em sua nota, a Coalizão também reafirma seu apoio à defesa de Auler, que recorreu das decisões na Justiça, apresentando uma Reclamação ao Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa argumenta que as decisões do tribunal paranaense desrespeitam a jurisprudência do STF, que garante a proteção da atividade jornalística. O jornalista alega que a condenação e a censura violam o direito à livre manifestação e prejudicam o exercício de sua profissão.

“A liberdade de imprensa é essencial para a vigilância do poder público, e o Judiciário também deve estar sob o escrutínio da sociedade”, afirmou a Coalizão.

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