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Fabiano Contarato defende exploração na Margem Equatorial: “passou da hora”

Parlamentar petista afirma que é preciso conciliar geração de empregos com proteção ambiental e elogia decisão do Ibama

Fabiano Contarato defende exploração na Margem Equatorial: “passou da hora” (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 - O presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Fabiano Contarato (PT-ES), defendeu nesta quarta-feira (22) a autorização concedida pelo Ibama para que a Petrobras inicie a perfuração do poço pioneiro de petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá. As informações são de Paulo Cappelli, do Metrópoles.

O presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado, Fabiano Contarato (PT-ES), defendeu nesta quarta-feira (22) a autorização concedida pelo Ibama para que a Petrobras inicie a perfuração do poço pioneiro de petróleo na Margem Equatorial, na costa do Amapá.

Segundo o parlamentar, o licenciamento ambiental que autorizou a operação foi resultado de uma análise “rigorosa e independente”, e representa um passo importante para o país. “Considero positiva e acertada a posição do Ibama ao autorizar a perfuração na Margem Equatorial”, destacou.

Contarato argumentou ainda que a transição para uma matriz energética limpa não pode ocorrer de forma abrupta. “A mudança de uma matriz baseada em combustíveis fósseis não pode ser feita da noite para o dia apenas com fontes renováveis”, disse o senador, ressaltando que a pesquisa da Petrobras é “um avanço significativo” para sondar a existência de petróleo na região.

Apesar de defender o projeto, o senador enfatizou a necessidade de cautela. “Temos que garantir que toda e qualquer atividade nessa região seja feita com rigor, assegurando a proteção da biodiversidade e dos povos da Amazônia”, afirmou. Ele também reafirmou o compromisso com as pautas ambientais, especialmente diante da COP 30, que será sediada em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro de 2025.

A autorização do Ibama permite que a Petrobras inicie a campanha de perfuração do poço FZA-M-59, localizado a cerca de 500 quilômetros da foz do Rio Amazonas e 175 quilômetros da costa. 

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