Venda de carros 1.0 cresce mais de 11% em um ano com incentivo do programa Carro Sustentável

247 - As vendas de automóveis equipados com motores 1.0 registraram um crescimento expressivo de 11,35% em julho de 2025, em comparação ao mesmo mês do ano anterior. Em relação a junho, o aumento foi de 13%, conforme dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

A informação foi compartilhada neste sábado (2), durante visita do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) a concessionárias de Brasília (DF), com a presença do presidente da Fenabrave, Arcélio Alceu dos Santos Junior, relata o Metrópoles. Segundo Alckmin, o desempenho positivo está diretamente relacionado ao programa Carro Sustentável, lançado pelo governo federal no início de julho.

A iniciativa prevê a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para carros com maior eficiência energética e movidos a fontes limpas, desde que sejam fabricados no Brasil. Para veículos que se enquadram nos critérios de sustentabilidade e eficiência, o IPI foi zerado, tornando os modelos mais acessíveis ao consumidor final.

Durante a agenda na capital federal, Alckmin destacou os resultados do programa como parte de uma política voltada à reativação da economia e à promoção da indústria nacional. “O programa é um sucesso. O presidente Lula zerou o IPI. E as montadoras também ajudam com um bom desconto. É a indústria e o comércio no Brasil gerando emprego e renda para a população”, afirmou o vice-presidente.

A medida, que integra os esforços do governo para estimular o mercado automotivo com foco em sustentabilidade e eficiência, também representa uma estratégia para a retomada da atividade econômica no setor industrial e para o incentivo à descarbonização da frota.

De acordo com a Fenabrave, os modelos 1.0 continuam sendo os mais procurados no mercado brasileiro, especialmente por consumidores que buscam economia de combustível e custo-benefício. Com a redução de tributos e o apoio de fabricantes em oferecer descontos adicionais, o governo aposta na manutenção do ritmo de crescimento nos próximos meses.