Sem avanço social, ajuste fiscal não se sustenta, diz Haddad
Ajuste fiscal não deve atacar os mais pobres, defende o ministro da Fazenda
247 - O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (25) que o ajuste nas contas públicas só será possível com o crescimento econômico, o qual, segundo ele, está intrinsecamente ligado ao avanço social.
Nesse sentido, o ajuste fiscal não deve atacar os mais pobres, afirmou. "Não acredito que o Brasil, sem crescimento, vai conseguir operar esse milagre que é fazer esse ajuste. E não vejo crescimento se a gente bombardear o andar de baixo. Penso que é um receituário que deveria fazer sentido para mais gente combater privilégios", disse Haddad durante evento promovido pelo BTG Pactual, de acordo com a revista Exame.
Segundo ele, é preciso combater o patrimonialismo de grupos privilegiados que ainda possuem diversos benefícios tributários.
O ministro destacou ainda que, com a recuperação do crescimento, as despesas poderão chegar a um patamar inferior ao da receita. "Entendo que se recuperarmos os números pré-crise de 2015 e chegarmos em um patamar de receita de 19% e de despesa de 18%, eu acredito que teremos um horizonte de sustentabilidade", afirmou.
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