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Jogadores da LaLiga protestam contra jogo nos EUA

Partida do Campeonato Espanhol pode ocorrer em Miami

Real Madrid x Espanyol no estádio Santiago Bernabeu 20/09/2025 REUTERS/Juan Medina (Foto: Juan Medina)

247 - Os jogadores da LaLiga iniciaram este fim de semana uma série de protestos silenciosos em campo, demonstrando insatisfação com a decisão da liga de realizar uma partida oficial nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela Reuters e confirmada pela Associação Espanhola de Jogadores de Futebol (AFE), que coordena as mobilizações.

A polêmica começou após a confirmação de que o confronto entre Barcelona e Villarreal, válido pela competição nacional, será disputado em Miami, em dezembro. A decisão foi autorizada pela Uefa, mas recebeu críticas severas de clubes e atletas. O Real Madrid já havia se manifestado contra a medida em agosto, alegando que ela comprometeria a integridade esportiva da competição.

Protestos dentro de campo

Na sexta-feira, atletas de Oviedo e Espanyol ficaram parados durante os primeiros 15 segundos da partida, inaugurando os protestos coletivos. A iniciativa foi repetida em outros jogos do fim de semana. No clássico catalão entre Girona e Barcelona, jogadores das duas equipes também permaneceram imóveis pelo mesmo período, em sinal de unidade.

O sindicato informou que, a princípio, Barcelona e Villarreal ficariam de fora da ação para evitar interpretações de retaliação direta contra os clubes envolvidos no jogo em Miami. No entanto, atletas do Barça decidiram aderir à manifestação neste sábado, ampliando o alcance da mobilização.

Posição da AFE e reação oficial

Em comunicado, a Associação Espanhola de Jogadores de Futebol foi categórica: “Tendo em vista as constantes recusas e propostas irrealistas da LaLiga, a Associação rejeita categoricamente um projeto que não tem a aprovação dos principais protagonistas do nosso esporte”.Já o presidente da Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Rafael Louzan, defendeu a transferência da partida, descrevendo-a como “uma recompensa para os torcedores”. A AFE, por sua vez, exige mais diálogo, transparência e acesso às informações sobre as condições excepcionais do projeto.

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