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Galípolo é destaque na lista da Time de líderes globais em ascensão

Economista que comanda o Banco Central é reconhecido pela revista norte-americana

Presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília - 27/03/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O economista Gabriel Galípolo, que assumiu a presidência do Banco Central (BC) em janeiro deste ano, foi incluído na lista Time100 Next, elaborada pela revista norte-americana Time. A publicação seleciona personalidades de diferentes áreas que já exercem influência significativa em seus campos e que despontam como lideranças globais em ascensão.

Segundo a Time, o grupo reúne nomes que estão “redefinindo os conceitos de progresso, influência e impacto em um cenário de rápidas transformações”. O perfil de Galípolo foi assinado por Gita Gopinath, ex-diretora-adjunta do Fundo Monetário Internacional (FMI), que descreveu o brasileiro como “uma liderança equilibrada e guiada por princípios”, capaz de adotar medidas técnicas em benefício da população mais vulnerável, especialmente a mais afetada pela inflação.

Na avaliação da economista, “o mundo precisa de mais bons exemplos, e Gabriel nos mostra que um formulador de políticas progressista não precisa ser populista. Ele é um trunfo valioso para o mundo da política econômica”. A revista também destacou que as ações de Galípolo, desde o início de sua gestão, têm reforçado a independência do Banco Central do Brasil, em um período de intensas pressões fiscais.

Outro ponto ressaltado pela Time foi a versatilidade da trajetória profissional do economista de 42 anos, que acumula experiências no meio acadêmico, no setor financeiro e em cargos públicos. Essa combinação, segundo a publicação, é um dos fatores que consolidam sua posição como liderança de destaque.

Trajetória

Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC-SP, Galípolo participou da equipe de transição do governo Lula em 2022 e, no início do terceiro mandato do petista, atuou como secretário-executivo do Ministério da Fazenda, ao lado do ministro Fernando Haddad. Posteriormente, foi nomeado diretor de Política Monetária do Banco Central antes de chegar à presidência da instituição.

Entre 2017 e 2021, presidiu o Banco Fator e, antes disso, exerceu funções no governo de São Paulo, incluindo a chefia da Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos, em 2007, durante a gestão de José Serra (PSDB). No ano seguinte, assumiu a Diretoria de Estruturação de Projetos da Secretaria de Planejamento estadual. Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria e também lecionou na PUC-SP, entre 2006 e 2012.

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