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Alckmin diz que comércio com a China não impede diálogo com os EUA

Vice-presidente afirma que Brasil seguirá negociando com os EUA, apesar das tarifas, e reforça importância da parceria chinesa

Vice-presidente Geraldo Alckmin 14/07/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

247 - O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira (15) que o fortalecimento dos laços comerciais com a China não entra em conflito com a manutenção de negociações com os Estados Unidos. A declaração foi feita durante a inauguração da fábrica da montadora chinesa GWM, em Iracemápolis, no interior de São Paulo.

Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Alckmin disse que o Brasil seguirá ampliando sua parceria estratégica com o país asiático, mesmo diante da imposição de tarifas de 50% por parte dos EUA sobre alguns produtos nacionais. “O Brasil quer continuar essa parceria [com a China], esse diálogo e essa negociação. Nós vamos continuar a negociação [para retomar as exportações aos EUA] e o maior comprador do Brasil é a China. Isso não é incompatível, pelo contrário: o comércio exterior aproxima os povos e traz ganho de eficiência”, declarou.

O vice-presidente também criticou as medidas protecionistas do governo americano, classificando-as como injustas e incompreensíveis, especialmente porque, segundo ele, os EUA mantêm superávit comercial com o Brasil. “O Brasil é bom parceiro e continuará com o diálogo e a negociação”, disse Alckmin, em resposta às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que um dia antes afirmou que o Brasil tem sido “horrível” nas relações comerciais com os americanos.

Ainda de acordo com a reportagem, Alckmin ressaltou que o país seguirá como destino atrativo para grandes investimentos estrangeiros. Ele destacou que, nos últimos dois anos e meio, sete montadoras instalaram fábricas no Brasil, o que demonstra a confiança de empresas globais no mercado brasileiro.

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