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Wagner Moura critica anistia e diz que extrema direita “não se cria” na Bahia

Ator participou de ato em Salvador contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro

Wagner Moura critica anistia e diz que extrema direita “não se cria” na Bahia

247 - Durante manifestação realizada neste domingo (21) na orla da Barra, em Salvador, o ator baiano Wagner Moura se posicionou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem e contra o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A informação foi divulgada pela CNN Brasil.

Em cima de um trio elétrico, ao lado da cantora Daniela Mercury, Moura exaltou o orgulho de ser baiano e fez duras críticas às propostas que avançaram no Congresso na última semana. “Eu tenho orgulho de ser da Bahia, porque aqui a extrema direita não se cria. Aqui não, pai. Aqui não”, declarou, sendo aplaudido pelo público, que entoava o coro de “sem anistia”.

Protesto em clima de resistência

A mobilização em Salvador reuniu artistas e manifestantes em defesa da democracia. Além dos discursos, Wagner Moura cantou e ergueu a bandeira do Brasil, em um gesto simbólico contra a apropriação do símbolo nacional por grupos extremistas. Daniela Mercury também se manifestou, afirmando: “Não aceitamos a PEC da Blindagem”.

O clima no protesto foi marcado por música, bandeiras e palavras de ordem, com foco na rejeição à anistia para os condenados dos atos antidemocráticos de 2023.

Avanço das propostas no congresso

A chamada PEC da Blindagem foi aprovada na Câmara dos Deputados na última terça-feira (16). A medida limita a possibilidade de abertura de processos criminais e prisões contra parlamentares. Agora, o texto segue para o Senado, onde enfrenta maior resistência.

Já na quarta-feira (14), foi aprovada a urgência para tramitação do projeto que concede anistia a condenados por participação nos ataques golpistas de 8 de janeiro. A decisão foi vista como uma vitória da oposição, após meses de impasse. O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP) foi designado relator da proposta pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

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