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      Como China e UE podem realizar benefício recíproco e ganho mútuo nos próximos 50 anos?

      Sendo a segunda e a terceira maior economia do mundo respectivamente, a China e a UE possuem objetivos comuns, sem conflitos de interesses fundamentais

      (Foto: CGTN)

      CGTN – Este ano marca o 50º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre a China e a União Europeia e 80º aniversário da fundação das Nações Unidas.

      No dia 24, o presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se em Beijing com o presidente do Conselho Europeu, António Costa, e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, por ocasião da 25ª Reunião de Líderes China-União Europeia. Xi Jinping apresentou três propostas para o futuro desenvolvimento das relações bilaterais, as quais reiteram “respeito mútuo e consolidação da parceria, abertura e cooperação, gestão adequada de divergências, defesa do multilateralismo e das ordens e regras internacionais”.

      Sendo a segunda e a terceira maior economia do mundo respectivamente, a China e a UE possuem amplos objetivos comuns, sem conflitos de interesses fundamentais. Atualmente, os dois lados estabeleceram uma parceria estratégica abrangente e são importantes parceiros comerciais e de investimento um para o outro. O volume anual de comércio entre as duas partes cresceu de US$ 2,4 bilhões no momento do estabelecimento das relações diplomáticas para US$ 785,8 bilhões em 2024 e o estoque de investimentos mútuos cresceu de quase zero para cerca de US$ 260 bilhões.

      A forma como nos vemos mutuamente é fundamental para a direção das relações. A China espera que a UE respeite o caminho e o sistema escolhidos pelo povo chinês, bem como os interesses centrais e as principais preocupações, além de apoiar o desenvolvimento e a prosperidade dos chineses. Esse respeito, compreensão e apoio mútuos devem ser a base para uma relação correta.

      A cooperação econômica e comercial sempre foi um “estabilizador” e um “impulsionador” das relações bilaterais. Como duas grandes economias, é inevitável que surjam atritos econômicos e comerciais. O importante é encontrar soluções para os problemas por meio do diálogo e da negociação.

      Para compreender a evolução das relações, é necessário ter uma visão global. Isso também é uma responsabilidade que cabe a ambos, como as duas maiores potências, economias e civilizações do mundo.

      Após 50 anos, as relações encontram-se agora num novo ponto de partida. Como atores importantes na comunidade internacional, a China e a UE devem ter comportamentos adequados. Independentemente das mudanças no cenário internacional, a cooperação deve continuar a ser a tônica dominante. Quando este ponto for bem compreendido, as relações entre a China e a UE manterão o rumo certo, tornando os próximos 50 anos ainda mais promissores e contribuindo com uma “força construtiva” ainda maior para o mundo.

      Fonte: CMG

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