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      Deputado Zé Trovão ameaça assassinar Alexandre de Moraes (vídeo)

      Parlamentar bolsonarista fez ataque ao ministro do STF ao defender Silas Malafaia, mas depois tentou recuar da declaração

      Zé Trovão (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - O deputado federal Zé Trovão (PL-SC) ameaçou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante discurso na Câmara dos Deputados na última quarta-feira (20). Em uma fala para defender o pastor Silas Malafaia, alvo de um mandado de busca e apreensão pela Polícia Federal, o deputado afirmou que a oposição "acabaria com a vida" de Moraes.

      “Que dia para se dizer mais uma vez ao Supremo Tribunal Federal. Continuem perseguindo as pessoas. Estão no caminho certo para que, daqui a pouco tempo, este país seja uma desgraça definitiva. Alexandre de Moraes, presta atenção, o seu dia, o seu fim está próximo e nós vamos acabar com a sua vida”, disse Zé Trovão.

      Tentativa de recuo após a repercussão

      Após o impacto de suas palavras, o deputado voltou ao microfone para tentar suavizar o teor de sua declaração. “Quero fazer uma correção na minha fala quando citei o Moraes. Eu disse ‘destruir a sua vida’ e isso não é verdade de maneira nenhuma. Nós não estamos aqui para destruir vidas, e sim as ações erradas que ele tem tomado, então eu quero retirar a minha palavra. Nós iremos acabar com a injustiça que ele comete”, declarou Zé Trovão.

      O caso de Silas Malafaia

      O alvo da operação que motivou o pronunciamento do parlamentar foi o pastor Silas Malafaia. Ele foi abordado por agentes da Polícia Federal no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, logo após retornar de Lisboa, onde participava de eventos ligados à Assembleia de Deus Vitória em Cristo.

      Na decisão, Alexandre de Moraes destacou que as condutas de Malafaia, em “vínculo subjetivo” com o ex-presidente Jair Bolsonaro, configuram “claros e expressos atos executórios” dos crimes de coação no curso do processo e de obstrução de investigação de organização criminosa.

      Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro também são investigados

      O mesmo inquérito levou ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusados de coação contra integrantes da Corte. Moraes já havia determinado que o ex-presidente usasse tornozeleira eletrônica e se abstivesse de manter contato com autoridades estrangeiras e com o próprio filho, Eduardo.

      A medida foi descumprida quando Bolsonaro participou por telefone de atos de apoiadores em diferentes capitais. O ministro considerou a conduta uma violação das cautelares e determinou prisão domiciliar ao ex-mandatário. Em sua decisão, Moraes escreveu: “Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Messias Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal”.

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