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Valdemar ameaça Alcolumbre e eleva tensão no Senado: "vai pagar caro"

Presidente do PL pressiona Davi Alcolumbre, fala em retaliação e aumenta tensão sobre projeto de anistia aos golpistas do 8/1 no Senado

Davi Alcolumbre (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

247 - O clima político entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o PL chegou a um novo patamar de tensão. As críticas feitas por Alcolumbre ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e ao dirigente do partido, Valdemar Costa Neto, desencadearam uma crise que já se reflete nas articulações do Congresso.

 Segundo a coluna do jornalista Valdo Cruz, do g1, em entrevista a uma rádio de Minas Gerais, Valdemar reagiu duramente e acusou Alcolumbre de se alinhar ao Supremo Tribunal Federal (STF). “Davi Alcolumbre trabalha para o Supremo, não trabalha para nós. Mas vai pagar caro por causa disso. Vai pagar caro se ele não se comportar como tem de se comportar, como um presidente do Senado tem que se comportar”, afirmou.

Valdemar eleva tom contra presidente do Senado

O presidente do PL vinculou o funcionamento do Senado à votação de um projeto de anistia para os envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Caso a proposta não seja analisada, ameaçou trabalhar contra a reeleição de Alcolumbre em 2027. “Se não pautar a anistia, vamos impedir os trabalhos da Casa”, disse Valdemar, de acordo com a reportagem.

Interlocutores próximos a Alcolumbre, entretanto, asseguram que as intimidações não surtem efeito. Segundo aliados, o presidente do Senado evita responder diretamente a ataques dessa natureza.

Ameaças sobre anistia e reeleição em 2027

Nos bastidores, parlamentares avaliam que a ofensiva de Valdemar e de Eduardo Bolsonaro contra Alcolumbre tende a ter efeito contrário ao esperado. O endurecimento, afirmam, pode aumentar a rejeição dentro do Senado tanto à chamada PEC da Blindagem quanto ao projeto de anistia.

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