Silveira cobra reunião com Marina e pede mobilização da ministra para destravar impasses sobre Margem Equatorial
Ministro disse estar otimista em relação à aprovação do licenciamento pelo Ibama
247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, reiterou nesta quinta-feira (10) pedido para uma reunião com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, com objetivo de destravar o impasse em torno da exploração de petróleo na Margem Equatorial, na região do Amapá.
Segundo Silveira, a ministra não tem se mobilizado para avançar na agenda de interesse da Petrobras, mas ele segue otimista. "Ela (Marina) está para marcar a reunião. Eu não posso marcar a reunião por um colega. Eu só marco a minha agenda", disse Silveira na saída do Fórum de Líderes em Energia, no Rio, conforme citado pelo jornal O Dia.
"Sou extremamente otimista com relação ao licenciamento de pesquisa na Margem Equatorial. Espero que saia o mais cedo possível. Agora, eu só posso falar pelo Ministério de Minas e Energia", continuou Silveira.
Silveira, a Petrobras e membros da bancada parlamentar do Amapá -- como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União), e o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT) -- têm pressionado pela exploração de petróleo na região, apontada como de grande potencial de reservas.
O ministro tem cobrado uma resposta do Ibama sobre o pedido de licenciamento para perfuração de um poço na Margem Equatorial para pesquisar o potencial de eventual produção de petróleo na região.
O Ibama já negou o pedido uma vez, alegando que a Petrobras não havia apresentado resposta a todos as questões que o órgão apontou. A estatal reapresentou o pedido com mudanças, mas em fevereiro deste ano técnicos do órgão recomendaram, mais uma vez, que o pedido fosse negado.
A decisão final cabe ao presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, e à direção do órgão, mas até agora não foi revelada.
O presidente Lula defende o avanço da exploração na região, depois de mais de uma década que o Brasil não confirma uma grande descoberta de petróleo, mas alas ambientalistas do governo temem a abertura de novas fronteiras na região. (Com informações da Reuters).
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