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Rueda reafirma decisão e mantém prazo para que Celso Sabino deixe o Ministério do Turismo

Presidente do União Brasil descarta exceções e pressiona saída do do governo

Celso Sabino (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

247 - O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, afirmou nesta sexta-feira (19) que não haverá prorrogação do prazo para que integrantes da sigla deixem cargos no governo federal. Rueda disse que viaja ainda hoje para Brasília e pretende tratar pessoalmente do tema. 

“Assim que pousar vou ligar para ele. Ainda não falamos”, disse o dirigente partidário, de acordo com o g1.  A Executiva Nacional do partido havia dado 24 horas, na quinta-feira (18), para que todos os filiados entregassem seus cargos. O dirigente descartou qualquer exceção. “A decisão vale para todos”, reforçou.

Sabino na mira: pressão por saída e conversa com Lula

Enquanto o União Brasil mantém sua decisão, cresce a expectativa sobre o futuro de Celso Sabino. O ministro deve se reunir nesta sexta (19) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois já haviam conversado por telefone no dia anterior, mas, segundo interlocutores do Planalto, Sabino ainda não formalizou um pedido de demissão.

Federação com Progressistas e impacto político

A pressão do União Brasil ocorre um mês após a formalização da federação com o Progressistas. Já no início de setembro, essa aliança havia determinado a saída de seus filiados do governo federal. 

Denúncias contra Rueda e resposta do presidente do partido

A decisão para que o União Brasil de desembarcar do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ganhou fôlego com a repercussão de denúncias envolvendo Rueda. O dirigente foi citado em um depoimento do piloto Mauro Mattosinho à Polícia Federal. Ele afirmou que a empresa Táxi Aéreo Piracicaba, onde trabalhava, transportava suspeitos de envolvimento em lavagem de dinheiro para o PCC. Segundo o relato, Rueda seria o dono oculto de aeronaves da companhia.

Embora citado, Rueda não é alvo formal da investigação. Em rede social, o presidente do União Brasil negou as acusações e disse estar sendo atacado por “ilações irresponsáveis e sem fundamento” e apontou um “pano de fundo político” por trás das acusações. Ele também afirmou estar tomando “todas as medidas cabíveis para proteção do nome dele e da reputação do partido que preside contra campanhas difamatórias”.

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