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      PT diz que Trump usará IA e redes sociais para tentar interferir nas eleições de 2026

      Resolução do partido alerta sobre possível interferência do governo norte-americano no processo democrático brasileiro

      O presidente dos EUA, Donald Trump - 07/08/2025 (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)
      Otávio Rosso avatar
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      247 - O Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou neste sábado (23) uma resolução política em que acusa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de articular uma ofensiva para derrotar Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais de 2026.

      Segundo o documento, o governo norte-americano atuaria por meio do uso intensivo das redes sociais e de ferramentas de inteligência artificial para espalhar desinformação, teorias conspiratórias e discursos de ódio. O texto é a primeira resolução da nova gestão do diretório nacional do PT e aponta que a soberania brasileira estaria sob ataque direto da administração Trump.

      Ataques à soberania e guerra híbrida

      O partido afirma que Trump associou tarifas comerciais contra o Brasil às investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, o governo americano teria imposto sanções a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo Alexandre de Moraes.

      “O centro dessa ofensiva do governo Trump e de seus aliados brasileiros se dará com intenso uso da guerra híbrida, por meio das redes sociais e do uso da inteligência artificial como instrumentos de disseminação de desinformação, teorias da conspiração e discursos de ódio”, diz o documento. O PT defende ainda a necessidade de regulação das plataformas digitais.

      Mobilização para o 7 de Setembro

      A divulgação da resolução ocorre pouco depois de o partido definir a nova comissão executiva nacional, que será comandada até 2029 pelo ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva. Em entrevista coletiva em Brasília, ele destacou a convocação de atos nacionais no dia 7 de Setembro, em resposta às manifestações bolsonaristas previstas para a mesma data.

      “Estamos convocando o 7 de Setembro para que ele seja nacional, ocorra em todos os estados”, declarou Edinho, ressaltando que a sigla pretende se contrapor diretamente ao grupo político adversário. A data coincide com o julgamento de Bolsonaro no STF, programado para ocorrer entre 2 e 12 de setembro.

      Estratégia eleitoral e alianças

      O novo presidente do PT afirmou que a legenda buscará ampliar a federação partidária, hoje formada por PT, PCdoB e PV, e disputar apoio de setores do chamado centrão. “Vamos disputar essas lideranças até o fim. Se elas quiserem estar conosco, serão bem-vindas”, afirmou Edinho.

      Nova composição da direção petista

      A escolha da nova executiva nacional definiu cinco vice-presidências: Jilmar Tatto, Joaquim Soriano, José Guimarães, Rubens Junior e Washington Quaquá. Apesar de buscar manter-se na Secretaria de Comunicação, Tatto foi deslocado para a vice-presidência. O posto passou a ser ocupado por Eden Valadares, ex-presidente do diretório baiano do PT.

      Outros dirigentes mantiveram posições estratégicas, como Gleide Andrade na Secretaria de Finanças e Henrique Fontana na Secretaria-Geral. A lista se completa com Laércio Ribeiro, dirigente em São Paulo.

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