247 - O Partido dos Trabalhadores (PT) lançará nesta semana uma série de oficinas voltadas à comunicação digital, com o objetivo de aprimorar o uso das redes sociais nas campanhas eleitorais de 2026. A iniciativa, segundo dirigentes da legenda, faz parte de um esforço mais amplo de reestruturação da estratégia de comunicação e de fortalecimento da presença online do partido.
De acordo com informações publicadas pelo <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/10/07/pt-tera-oficinas-sobre-redes-sociais-para-tentar-impulsionar-campanhas-de-2026.ghtml">g1</a>, o programa contará com quatro dias de painéis voltados a militantes e filiados, que terão a oportunidade de conhecer melhor o funcionamento das principais plataformas digitais. A proposta segue modelo semelhante ao adotado pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, que vem realizando eventos voltados à capacitação de seus apoiadores em comunicação digital.
O presidente nacional do PT, Edinho Silva, empossado em agosto, tem defendido publicamente a necessidade de modernizar a estrutura de comunicação do partido. Em entrevistas anteriores, Edinho afirmou que a legenda precisa “fortalecer a área e ampliar a capacidade de diálogo com a nova classe trabalhadora emergente”. O dirigente tem insistido que o “maior desafio” do partido é garantir a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2026, e que esse objetivo depende diretamente do fortalecimento do PT nas redes sociais.
Durante o evento, especialistas e executivos de grandes plataformas digitais devem participar das discussões, explicou o secretário nacional de comunicação do partido, Éden Valadares. Para ele, o engajamento digital é decisivo para o desempenho da legenda nas urnas. “Quanto mais gente compreender os valores e o programa do PT, e a diferença dele para o projeto do PL, tenho certeza que melhor desempenho teremos nas urnas”, declarou.
Nos bastidores, integrantes do partido afirmam que a estratégia passa também por aproximar o discurso petista das pautas que mais impactam o cotidiano da população, como a nova faixa de isenção do Imposto de Renda e políticas de valorização do trabalho. A ideia é disputar com a direita o protagonismo na comunicação online, área em que os apoiadores de Bolsonaro consolidaram influência nos últimos anos.

Otávio Rosso

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Brasil

PT aposta em redes sociais e oferece oficinas para fortalecer campanhas em 2026

247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a quebra de sigilo de dezenas de perfis em redes sociais após ameaças contra o ministro da Justiça, Flávio Dino, e contra o delegado da Polícia Federal Fábio Shor.
Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/10/02/moraes-determina-quebra-de-sigilo-de-perfis-em-redes-sociais-apos-ameacas-ao-ministro-flavio-dino.ghtml">O Globo</a>, a decisão foi tomada após a Polícia Federal enviar um ofício relatando ataques graves feitos logo após o voto de Dino em ação penal que apurou a tentativa de golpe de Estado em 2022. O processo resultou na condenação de Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete acusados.
<h2>Mais de 50 publicações com ameaças identificadas</h2>
O relatório da Polícia Federal reuniu mais de 50 publicações contendo ameaças explícitas, com alvos individualizados e menções a episódios ocorridos no Nepal, sugerindo possível ação coordenada de incitação à violência.
Segundo a decisão de Moraes, o teor dessas mensagens compromete o exercício das funções públicas e aumenta o potencial de intimidação contra autoridades do Estado.
<h2>Caso incluído em inquérito das milícias digitais</h2>
As ameaças foram incorporadas ao chamado “inquérito das milícias digitais”, investigação que apura a atuação de uma organização criminosa virtual estruturada em núcleos de produção, publicação, financiamento e articulação política, com foco em atentar contra a democracia e o Estado de Direito.
<h2>Plataformas têm 48h para entregar dados à PF</h2>
Ainda conforme a reportagem, Moraes determinou o envio de ofícios às empresas Meta Platforms (Instagram), TikTok, X e YouTube, exigindo que as companhias forneçam os dados cadastrais dos perfis envolvidos no prazo máximo de 48 horas.
Além disso, o ministro ordenou que todas as informações obtidas sejam encaminhadas diretamente à Polícia Federal, que ficará responsável por adotar as medidas cabíveis diante do caso.

Paulo Emilio

Moraes determina quebra de sigilo de perfis que ameaçaram Flávio Dino nas redes sociais

Andre Richter - Repórter da Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quinta-feira (25) determinar o desbloqueio das redes sociais da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar está presa na Itália, onde aguarda o fim do processo de extradição solicitado pelo Brasil.&nbsp;
Ao determinar o desbloqueio, Moraes entendeu que a medida não é mais necessária porque o processo criminal contra a parlamentar já foi encerrado.&nbsp;
Moraes também fixou multa diária de R$ 20 mil em caso de reiteração na publicação de postagens com desinformação, discurso de ódio e contra a democracia.&nbsp;
A liberação vale para as redes sociais da Meta, Telegram, X, Linkedin, Tik Tok, Getter e YouTube.
Em julho deste ano, Zambelli foi presa em Roma, capital da Itália, onde tentava escapar do cumprimento de um mandado de prisão emitido pelo ministro.&nbsp;
De acordo com as investigações, Zambelli foi a autora intelectual da invasão para emissão de um mandato falso de prisão contra Alexandre de Moraes. Segundo as investigações, o hackeamento foi executado por Walter Delgatti, que também foi condenado e confirmou ter realizado o trabalho a mando da parlamentar.
Após a fuga para a Itália, o governo brasileiro solicitou a extradição da deputada para o Brasil. O pedido de extradição de Carla Zambelli foi oficializado no dia 11 de junho pelo STF. &nbsp;Em seguida, o pedido foi enviado pelo Itamaraty ao governo italiano.&nbsp;
Na Câmara, Zambelli é alvo de um processo de cassação do mandato. Ontem, ela prestou depoimento, por videoconferência, à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e negou participação na violação do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).&nbsp;

Moraes libera perfis de Carla Zambelli nas redes sociais

247 - As mobilizações organizadas por frentes de esquerda no domingo (21) registraram maior engajamento nas redes sociais do que as manifestações da direita realizadas no 7 de Setembro, segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/encaminhado-com-frequencia/2025/09/manifestacoes-da-esquerda-superam-o-7-de-setembro-nas-redes-sociais.shtml">Folha de S. Paulo</a>, que acompanhou o monitoramento feito pela empresa de análise digital Palver em mais de 100 mil grupos públicos de WhatsApp.
A mobilização da esquerda começou logo após duas votações polêmicas na Câmara dos Deputados: a aprovação da chamada PEC da Blindagem, que exige autorização do Congresso para que parlamentares sejam investigados e o requerimento de urgência para a anistia aos condenados pela tentativa de golpe de 8 de janeiro. A aprovação da PEC contou com o apoio de oito deputados do PT, contrariando a orientação da bancada e gerando forte repercussão negativa.
<h2>O impulso das redes sociais</h2>
A partir de 18 de setembro, convocações começaram a circular de forma intensa no WhatsApp. O anúncio de apresentações de Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil no ato do Rio de Janeiro ampliou a adesão, transformando a mobilização em um fenômeno digital. Até as 18h do dia 21, a participação nos grupos públicos superava a registrada durante os atos bolsonaristas de 7 de setembro.
Os números mostram que, a cada 100 mil mensagens trocadas, 865 faziam referência ao protesto contra a anistia e à crítica à PEC da Blindagem. No 7 de Setembro, esse número havia sido de 724. Termos como “bandidagem” e “corrupção” se tornaram recorrentes, sinalizando uma percepção de que a proposta legislativa aumentaria a impunidade.
<h2>Reações internas e críticas</h2>
Embora a mobilização não tenha sido liderada por figuras governistas ou petistas, parte das críticas também se voltou ao próprio PT. Circulou em grupos de esquerda uma lista com os nomes dos parlamentares da sigla que votaram a favor da PEC, acompanhada de mensagens de repúdio e até pedidos de expulsão. 
Inicialmente, a pauta da anistia esteve dominada pela direita, com mensagens favoráveis representando de 70% a 90% do conteúdo nos grupos. Mas, a partir do dia 18, o equilíbrio mudou: o campo progressista conseguiu empatar a discussão e, no auge do engajamento, alcançou 60% das mensagens contrárias à anistia.
<h2>Desequilíbrio estrutural</h2>
Apesar da força pontual das mobilizações do dia 21, os dados mostram que a direita bolsonarista mantém presença constante e majoritária nos grupos de WhatsApp. Já a esquerda alcançou seu auge de visibilidade quando conseguiu inverter temporariamente essa hegemonia.
O monitoramento da Palver indica que, mesmo sem protagonismo de líderes partidários, o engajamento revelou um movimento genuíno da sociedade civil contra a PEC da Blindagem e a anistia, impulsionando uma mobilização digital capaz de superar, ainda que por um breve período, o domínio bolsonarista nas redes.

Guilherme Levorato

São Paulo (SP), 21/09/2025  Manifestantes participam de ato contra a PEC da Anistia e da Blindagem, no MASP. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

Mídia

Manifestações da esquerda têm mais engajamento que o 7 de Setembro nas redes

247 – Um acordo entre Estados Unidos e China sobre as operações da TikTok em solo americano estabelece que a ByteDance, empresa chinesa dona do aplicativo, terá direito a apenas uma das sete cadeiras do novo conselho diretor, enquanto as outras seis ficarão sob controle de representantes americanos. A informação foi revelada por um alto funcionário da Casa Branca e publicada pela agência Reuters neste sábado (20).
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, busca evitar o banimento da rede social — que conta com 170 milhões de usuários no país — depois que o Congresso aprovou em 2024 uma lei determinando o encerramento das atividades da TikTok até janeiro de 2025, caso a ByteDance não vendesse os ativos da empresa no território americano. O governo adiou a aplicação da medida até dezembro, numa tentativa de viabilizar a separação da operação nos EUA.
<h2>Avanços e tensões políticas</h2>
Segundo a Reuters, Trump afirmou ter feito “progressos” sobre um acordo em conversa telefônica com o presidente da China, Xi Jinping, e anunciou que os dois devem se reunir presencialmente em seis semanas. O governo chinês, no entanto, não detalhou publicamente os avanços dessas negociações.
O plano apresentado prevê que investidores americanos detenham a maioria das ações da nova empresa, que será gerida por um conselho com especialistas em segurança nacional e cibernética. A ByteDance ficaria com menos de 20% da participação.
Ainda assim, há questionamentos sobre se a proposta atende ao que determina a lei de 2024, que exige a completa desvinculação da empresa chinesa. O deputado democrata Frank Pallone declarou: “O diabo estará nos detalhes. Não podemos permitir que a China continue tendo acesso a enormes quantidades de dados pessoais dos americanos, nem que Trump entregue o TikTok a seus amigos do setor de tecnologia para transformá-lo em um porta-voz do MAGA. Ponto final”.
<h2>Controle do algoritmo e dados sob gestão americana</h2>
Um dos pontos mais sensíveis do acordo é o algoritmo de recomendação da TikTok. De acordo com o funcionário da Casa Branca citado pela Reuters, o sistema será “reprogramado e operado nos Estados Unidos, fora do controle da ByteDance”.
Todos os dados de usuários americanos serão armazenados em infraestrutura de nuvem operada pela Oracle, gigante de software dos EUA. O objetivo, segundo o governo, é impedir que informações pessoais sejam compartilhadas com autoridades chinesas.
Apesar disso, usuários nos Estados Unidos poderão continuar acessando conteúdos produzidos em outras partes do mundo.
<h2>Conexão política</h2>
Trump tem relação direta com a plataforma: sua conta pessoal soma mais de 15 milhões de seguidores, e o próprio governo lançou recentemente um perfil oficial no aplicativo. O presidente já chegou a atribuir parte de sua reeleição em 2024 ao alcance obtido pelo TikTok.
O desfecho das negociações será decisivo não apenas para o futuro do aplicativo no país, mas também para o clima político e econômico entre as duas maiores potências globais, que há anos enfrentam tensões comerciais.

Redação Brasil 247

A bandeira dos EUA e o logotipo do TikTok são vistos nesta ilustração tirada em 8 de janeiro de 2025

Mundo

Empresa chinesa ByteDance terá apenas um assento em conselho da TikTok nos EUA, diz governo

247 – A empresa chinesa Bytedance anunciou neste sábado que seguirá avançando em seus trabalhos em conformidade com os requisitos legais da China e manterá o TikTok em operação para usuários norte-americanos. A notícia foi publicada pelo jornal chinês Global Times e divulgada em uma postagem no WeChat da companhia.
Segundo a nota, a Bytedance destacou que “aprecia a preocupação com o TikTok demonstrada pelos líderes dos dois países” e assegurou que continuará oferecendo o serviço ao grande número de usuários nos Estados Unidos. A companhia frisou que todo o processo de manutenção e adequação do aplicativo seguirá as determinações da legislação chinesa.
<h2>Importância estratégica do TikTok nos Estados Unidos</h2>
O TikTok, que já ultrapassa a marca de 170 milhões de usuários norte-americanos, tem sido alvo de intensos debates políticos e regulatórios em Washington. O governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, tem questionado os vínculos do aplicativo com a China, levantando preocupações sobre privacidade de dados, segurança nacional e influência em processos democráticos.
Apesar das tensões, a posição divulgada pela Bytedance reforça a intenção de manter o aplicativo disponível no mercado norte-americano, destacando tanto sua relevância social quanto sua importância econômica. O comunicado buscou sinalizar confiança a usuários, investidores e autoridades de que a empresa seguirá dentro da legalidade, mas sem abrir mão de sua soberania em relação às leis chinesas.
<h2>Repercussões globais</h2>
A decisão de manter o TikTok nos Estados Unidos é acompanhada de perto em todo o mundo, já que a plataforma se tornou uma das principais redes sociais globais, especialmente entre o público jovem. Especialistas avaliam que o posicionamento da Bytedance é também um recado político: de um lado, mostra respeito à legislação chinesa; de outro, assegura ao público americano que a plataforma não será interrompida.
O impasse entre regulações nacionais e o alcance global das big techs deve seguir como tema central nos próximos meses, especialmente diante das eleições presidenciais americanas e da crescente competição tecnológica entre Estados Unidos e China.

Bytedance promete seguir leis chinesas e manter TikTok para usuários dos EUA

247 - A aprovação do regime de urgência para o projeto de anistia na Câmara dos Deputados, na noite desta quarta-feira (17), desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais. A informação foi revelada em levantamento da Nexus, publicado pelo<a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/09/criticas-ao-congresso-dominam-as-redes-apos-aprovacao-de-urgencia-no-projeto-da-anistia.ghtml"> O Globo</a>, que mostra como o tema rapidamente ganhou destaque no ambiente digital.
Segundo a análise, seis das dez principais hashtags utilizadas no Brasil nas últimas 24 horas foram críticas ao Congresso. A expressão “PEC da Bandidagem” liderou o ranking com mais de 3 milhões de menções. Em terceiro lugar apareceu “Parlamento sem Vergonha”, enquanto o termo “Sem Anistia”, que concentra a rejeição à proposta, alcançou a quinta posição, com 794 mil citações. Do outro lado, grupos favoráveis impulsionaram a hashtag “Chega de Injustiça”, que ocupou a décima posição, somando 829 mil menções.
<h2>O impacto no X, Facebook, Instagram e Google Trends</h2>
No X (antigo Twitter), a Nexus contabilizou 924 mil postagens em português entre quarta e quinta-feira, feitas por cerca de 127 mil usuários únicos. O pico do debate ocorreu às 22h de quarta-feira, quando a decisão foi confirmada no plenário. A ordem dos Trending Topics não considera apenas o volume de postagens, mas também variáveis como novidade, engajamento, velocidade de crescimento e personalização.
O monitoramento se estendeu também ao Facebook e ao Instagram. Em uma amostra de 7,5 mil publicações, os principais temas relacionados ao projeto de anistia foram menções a figuras políticas como Hugo Motta e Jair Bolsonaro, além de referências ao Supremo Tribunal Federal (STF), aos eventos de 8 de janeiro, ao Centrão e ao povo brasileiro.
A repercussão ainda chegou ao Google Trends. O termo “anistia” se tornou a quarta palavra mais buscada no país nas últimas 24 horas, registrando mais de 100 mil pesquisas, o que reforça a amplitude da mobilização e do interesse público sobre o tema.

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Críticas ao Congresso dominam as redes após aprovação de urgência no projeto da anistia

247 - O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu no sábado (13) revogar o visto do neurocirurgião brasileiro Ricardo Barbosa, após ele publicar comentários celebrando o assassinato do influenciador de extrema-direita Charlie Kirk, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/09/governo-trump-promete-revogar-visto-de-medico-brasileiro-que-celebrou-morte-de-charlie-kirk.shtml">Folha de S. Paulo</a>.
Em mensagem no Instagram, o médico pernambucano escreveu: "Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical". O conteúdo viralizou em páginas de direita no Brasil, que cobraram do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) a abertura de investigação sobre a conduta do profissional e alertaram diplomatas americanos.
<h2>Reação do governo Trump</h2>
O vice-secretário de Estado, Christopher Landau, afirmou ter ordenado pessoalmente a revogação do visto de Barbosa, caso ele tivesse a autorização válida, e garantiu que o brasileiro foi incluído em uma lista de inelegíveis para futuras permissões de entrada nos EUA.
"De todo o conteúdo depravado que vi online, esse deve ser o mais assustador. Ele é um neurocirurgião do Brasil que não apenas parabeniza o assassino de Charlie Kirk por 'mira impecável', mas em seguida, com precisão cirúrgica, especifica: 'espinha cervical'", escreveu Landau em rede social.
O diplomata também questionou a ética profissional de Barbosa: "Ele é um profissional registrado que fez o juramento de Hipócrates?". Na mesma publicação, reforçou que determinou a inclusão do médico em uma lista de alerta consular e ironizou a campanha com a imagem de um “bat-sinal” com os dizeres “el quitavisas”, em referência a sua postura de cassar vistos de estrangeiros.
<h2>Repercussão no Brasil</h2>
Após a ampla repercussão, o Cremepe informou em nota ter recebido uma denúncia envolvendo um de seus inscritos e afirmou que seguirá o rito processual previsto para investigar o caso, sem mencionar o nome de Barbosa.
Já a Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) repudiou a manifestação do médico. “A SBN reafirma, de forma categórica, que não compactua com quaisquer atos que se afastem dos princípios fundamentais da medicina: o cuidado, a preservação da vida e o respeito incondicional à dignidade humana”, declarou a entidade.
<h2>Campanha contra estrangeiros</h2>
O episódio se soma a uma ofensiva mais ampla de aliados de Trump contra estrangeiros que demonstraram apoio ou ironia em relação ao assassinato de Kirk. De acordo com a agência Reuters, pelo menos 13 profissionais nos Estados Unidos já perderam o emprego após serem denunciados por influenciadores conservadores.
A ativista trumpista Laura Loomer defendeu medidas ainda mais duras, incluindo deportações de imigrantes e processos contra cidadãos americanos que tenham feito piadas sobre a morte do influenciador. “Se prepare para ter todo o seu futuro profissional destruído se você for doente o bastante para celebrar a morte de Charlie”, escreveu em rede social.
Na quinta-feira (11), Landau já havia advertido que Washington adotaria medidas contra estrangeiros que estivessem “elogiando, racionalizando ou fazendo pouco caso” do crime. Ele reforçou que a orientação a funcionários consulares é de barrar visitantes que glorifiquem a violência e o ódio.
<h2>Site expõe suspeitos de celebrarem o assassinato</h2>
Além das ações governamentais, um site chamado Expose Charlie's Murderers (Exponha os assassinos de Charlie) foi criado recentemente e lista nomes de 41 pessoas acusadas de apoiar violência política online. A plataforma afirma analisar mais de 30 mil denúncias e se define como “a maior operação de demissões da história”.
O site reúne desde publicações que comemoraram diretamente a morte de Kirk até críticas ao influenciador, considerado por opositores como disseminador de discursos racistas e machistas.

Governo Trump caça críticos de Charlie Kirk

247 - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, destacou a importância da educação política e cultural dos jovens para enfrentar a “guerra cognitiva” conduzida diariamente nas redes sociais. A declaração foi feita nesta sexta-feira (12), durante a celebração do 17º aniversário da Juventude do Partido Socialista Unido da Venezuela (JPSUV), informa a Telesur. .
O evento ocorreu na Escola Internacional de Liderança Juvenil Antonio José de Sucre, no município de Sucre, estado de Miranda, e contou com a formatura de quase quatro mil jovens líderes formados pela JPSUV. Durante a cerimônia, Maduro alertou que a juventude deve se preparar contra ataques virtuais e narrativas de desestabilização promovidas, segundo ele, por potências hegemônicas.
<h3>Combate à guerra cultural</h3>
Em seu discurso, Maduro enfatizou que a juventude precisa criar resistência contra conteúdos que circulam diariamente nas plataformas digitais. “A população jovem da Venezuela deve receber anticorpos contra a guerra cognitiva, a guerra psicológica, a guerra cultural diária nas redes sociais, que visa envenenar a juventude com os venenos da sociedade ocidental do norte”, afirmou.
Para reforçar esse processo, o presidente anunciou uma jornada nacional de consulta e debate que ocorrerá neste fim de semana. O objetivo é acelerar a implementação de três tarefas prioritárias estabelecidas pelos congressos do PSUV e da JPSUV, voltadas para fortalecer o “governo direto nas ruas e no território”.

América Latina

Presidente da Venezuela defende formação política e cultural dos jovens contra ofensiva digital

247 - O tradicional 7 de Setembro, que nos últimos anos vinha sendo marcado pela predominância bolsonarista, ganha um novo cenário em 2025. Segundo levantamento inédito do Instituto Democracia em Xeque, publicado pelo<a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/09/progressistas-superam-conservadores-na-mobilizacao-para-o-7-de-setembro.ghtml"> O Globo</a>, a esquerda passou a liderar a mobilização digital para os atos do próximo domingo.
Nos dias 2 e 3 de setembro, as convocações progressistas superaram as de setores conservadores em volume de postagens. A hashtag #7SdoPovo tornou-se o principal motor da estratégia de comunicação do governo Lula, que busca ressignificar símbolos nacionais com a campanha Brasil Soberano. O “S” da sigla remete tanto ao mês quanto à ideia de soberania, enquanto o “povo” reforça o slogan oficial “do lado do povo brasileiro”.
<h2>Virada progressista</h2>
Entre 27 de agosto e 1º de setembro, a direita manteve protagonismo nas redes em torno das celebrações da Independência. A esquerda, nesse período, ainda tinha presença tímida, registrando apenas 23 menções no dia 30 de agosto.
A virada aconteceu a partir de 1º de setembro, quando as publicações progressistas cresceram de forma significativa. No dia 3, os números saltaram para 375 registros, ultrapassando os 313 das publicações conservadoras na mesma data. Esse avanço foi impulsionado pelo julgamento no Supremo Tribunal Federal que pode levar à condenação de Jair Bolsonaro e pelo desgaste da pauta de anistia no Congresso.
<h2>Interações e hashtags em disputa</h2>
O estudo mostra que, no X (antigo Twitter), o campo progressista somou quase 1 milhão de interações, contra 319 mil dos conservadores. As hashtags mais utilizadas foram #SemAnistia e #DitaduraNuncaMais, ambas ligadas a bandeiras contra o legado do bolsonarismo.
Do lado conservador, porém, a força continua robusta. No dia 3 de setembro, eles registraram 4,6 milhões de interações, frente a 2,9 milhões dos progressistas. A militância digital seguiu mobilizada em defesa de Bolsonaro, com campanhas sob as etiquetas #BolsonaroFree e #SomosTodosBolsonaro.
A pesquisa também evidencia que cada campo político se concentra em plataformas diferentes. Enquanto os progressistas têm maior tração no X, os conservadores dominam o Instagram, onde obtiveram 2,9 milhões de interações, contra 1,7 milhão da esquerda.

Manifestação na Av. Paulista e cartaz contra Jair Bolsonaro

Esquerda ganha força digital e supera conservadores na mobilização para o 7 de setembro

247 - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alcançou nesta semana 1 milhão de seguidores em suas redes sociais, marcando a estratégia de ampliar sua presença digital e diversificar o público. O número reflete o crescimento registrado ao longo do último ano, período em que a instituição expandiu sua atuação para quatro novas plataformas: TikTok, WhatsApp, Bluesky e Threads.
Até meados de 2024, o BNDES somava cerca de 800 mil seguidores em cinco canais. Desde então, a instituição reformulou a identidade digital, ajustou o tom de voz e passou a priorizar conteúdos orgânicos, de linguagem mais leve e acessível, acompanhando tendências próprias de cada rede.
<h2>Expansão para novos públicos</h2>
O maior salto veio do TikTok, onde a combinação de calendário editorial com linguagem nativa da plataforma e impulsionamento de mídia paga impulsionou a audiência, aproximando o banco de públicos mais jovens. Já no Instagram, a aposta em conteúdos vinculados a trends e no uso de postagens orgânicas ampliou a interação. Um exemplo citado pela instituição foi a publicação sobre o apoio ao desenvolvimento do carro voador brasileiro (eVTOL), que sozinha atraiu mais de 5 mil novos seguidores.
A lógica da estratégia combina curadoria editorial, testes de formatos e monitoramento constante para avaliar desempenho e orientar decisões de conteúdo.
<h2>Presença digital diversificada</h2>
Com a expansão, o BNDES passou a atuar em nove plataformas: Instagram, TikTok, X (antigo Twitter), LinkedIn, Facebook, YouTube, WhatsApp, Bluesky e Threads. A meta, segundo a instituição, é manter canais de diálogo que reflitam não apenas grandes operações de financiamento, mas também iniciativas de impacto direto na vida cotidiana da população, como apoio a pequenos negócios e projetos culturais e socioambientais.
Em nota, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avaliou que o marco “mostra que a comunicação vem aproximando ainda mais o Banco das pessoas e das novas gerações, de forma transparente e inovadora”.&nbsp;
“O BNDES é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo, com papel decisivo no futuro do Brasil. Para cumprir nossa missão, precisamos também estar próximos da sociedade, em diálogo permanente e ativo, com novas linguagens nas diferentes plataformas [...], prestando conta das inúmeras entregas da instituição", declarou Mercadante.

Guilherme Paladino

Economia

BNDES ultrapassa marca de 1 milhão de seguidores nas redes sociais

247 - O novo secretário Nacional de Comunicação do PT, Éden Valadares, comentou a pesquisa do Instituto Locomotiva, em conjunto com a QuestionPro, divulgada na segunda-feira (1º), que revelou que 85% dos brasileiros se mostraram favoráveis à regulação das redes sociais, enquanto apenas 7% disseram discordar.
O secretário afirmou que regulamentar as redes sociais já deixou de ser uma discussão ideológica há muito tempo, não se limitando ao campo da disputa política entre a esquerda e a direita. "Precisamos de regras claras para as redes sociais. É uma agenda urgente em defesa do Brasil", destacou.
Éden Valadares realçou que a sociedade brasileira cobra que as instituições, públicas e privadas, "avancem na garantia de um ambiente digital transparente, inclusivo e seguro, sobretudo para nossas crianças e adolescentes. E o único caminho para isso é a regulação das redes sociais”.
Sobre a segurança dos usuários, sobretudo das crianças e adolescentes, Éden destacou: "É preciso ter foco nos direitos coletivos, como a dignidade e a democracia, mas também nos direitos individuais, como a liberdade e a segurança. Chega de fake news que causam pânico, de desinformação que gera manipulação e de discurso de ódio que destrói vidas. A pessoa atrás da tela precisa ser protegida. E somente a aprovação e garantia de implementação de leis podem assegurar a segurança e os direitos de todos que usam a internet”.
A insegurança dos pais sobre os conteúdos aos quais seus filhos acabam expostos, com o acesso às redes sociais sem nenhum filtro e que podem exibir conteúdos inadequados para as crianças, é motivo de muita preocupação para os pais, afirmou o secretário. "Todo mundo que é pai, mãe, responsável por alguma criança ou tem o mínimo de decência fica extremamente preocupado ao ler que alguns modelos algorítmicos existentes hoje não só estimulam as agressões na internet, como lucram em cima disso e em situações que são porta de entrada para crimes graves, como a pedofilia”.
O dirigente petista afirmou ainda que não existem crenças inquestionáveis por parte do PT ou de seu presidente Edinho Silva no que se refere ao tema, destacando que, na verdade, a postura do partido é bem pragmática e simples. "É dever do Estado e da sociedade combater o racismo, a violência contra a mulher, a disseminação do discurso de ódio antidemocrático? Sim. É direito de todos os cidadãos e cidadãs viverem em um ambiente livre de exploração, assédio, discriminação e preconceitos? Também é. Então, o que é dever e direito aqui, na ‘vida real’, deve também ser no ambiente digital. E o que é crime em qualquer ambiente deve ter regulamento para identificação e punição dos autores. Simples assim", concluiu.

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