Piloto que apontou Rueda em depoimento sobre PCC é filiado ao Psol
Mauro Caputti Mattosinho, que citou o presidente do União Brasil em depoimento à PF, já respondeu processo por agressão a vizinha
247 - O piloto Mauro Caputti Mattosinho, testemunha na operação Carbono Oculto e filiado ao Psol, afirmou em depoimento à Polícia Federal que Antonio de Rueda, presidente nacional do União Brasil, teria ligação com aeronaves usadas em um esquema investigado por lavagem de dinheiro ligado ao PCC. O político nega qualquer envolvimento, e as investigações seguem em andamento.
Segundo o Poder360, o piloto declarou à PF que transportou, por meio da empresa Táxi Aéreo Piracicaba (TAP), foragidos apontados como líderes do esquema, entre eles Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo”, e Roberto Augusto Leme da Silva, apelidado de “Beto Louco”. Durante o depoimento, ele disse ainda que o nome de Rueda foi mencionado como sendo de um dos reais proprietários das aeronaves usadas nas operações ilegais.
Histórico de processo judicial
Além do envolvimento no caso Carbono Oculto, Mattosinho já foi alvo de um processo judicial em 2022. A ação teve origem em uma discussão no condomínio onde morava, na região da Pompeia, zona oeste de São Paulo. Na ocasião, o piloto teria cuspido no rosto de uma vizinha e proferido a frase: “Quem sabe você pega essa Covid”.
Duas pessoas teriam presenciado a agressão. A vítima entrou com pedido de indenização de R$ 5 mil, mas a defesa de Mattosinho não aceitou o acordo. O Ministério Público de São Paulo sugeriu então o pagamento de uma prestação pecuniária no valor de R$ 651, destinada preferencialmente ao Fundo Municipal da Criança e do Adolescente. A proposta foi aceita e o processo foi encerrado em maio de 2023.