PGR nega domiciliar a general que confessou autoria de plano para matar Lula, Alckmin e Moraes
Mario Fernandes está preso preventivamente desde novembro de 2024
247 – A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou nesta sexta-feira (25) contra o pedido de conversão da prisão preventiva em domiciliar, feito pela defesa do general da reserva Mario Fernandes, preso desde novembro de 2024. Conforme relatado pela CNN, a negativa leva em conta a confissão do militar sobre a autoria do plano golpista “Punhal Verde e Amarelo”, durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Fernandes admitiu ter produzido o documento que detalhava um plano para assassinar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes, do STF. Para Gonet, essa confissão reforça a acusação e torna “inverossímil” a ideia de que o general não compartilhou o conteúdo com outros envolvidos.
O plano foi descoberto pela Polícia Federal no computador de Fernandes durante uma operação. Em sua defesa, o general afirmou que o texto seria apenas uma “análise de risco” pessoal, sem qualquer intenção de colocá-lo em prática.
❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com [email protected].
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: