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O povo brasileiro foi às ruas contra a impunidade, diz Gleisi

Ministra destacou mobilização popular em defesa da democracia

Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI)

247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), usou as redes sociais neste domingo (21) para destacar a mobilização popular contra a anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro. A mensagem foi publicada no mesmo dia em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Nova York para participar da Assembleia Geral da ONU.

Segundo Gleisi, a presença de milhares de pessoas em atos pelo país reforça a defesa da democracia e envia um recado direto contra a impunidade. “O presidente Lula desembarcou em Nova York neste domingo, para a Assembleia Geral da ONU, acompanhado do povo brasileiro, que foi às ruas falar alto contra a anistia aos golpistas, contra a impunidade, mostrando o vigor da nossa democracia. Aqui a ameaça não se cria! O Brasil não vai voltar atrás na punição aos que atacaram a democracia! O Brasil é do povo brasileiro”, escreveu a ministra.

Mobilizações em São Paulo e no Rio

Em São Paulo, cerca de 42,3 mil pessoas ocuparam a Avenida Paulista, de acordo com dados do Monitor do Debate Político da Universidade de São Paulo (USP). O ato, organizado por movimentos sociais, partidos de esquerda e artistas, concentrou-se em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp) e foi registrado às 15h30, com margem de erro de 4,8 mil pessoas para mais ou para menos.

No Rio de Janeiro, a manifestação em Copacabana, batizada de “Brasil nas ruas”, reuniu 41,8 mil pessoas, segundo a mesma metodologia da USP. O protesto teve como foco principal a oposição à PEC da Blindagem e ao projeto de anistia.

Além de discursos de parlamentares, artistas como Caetano Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Djavan, Marina Sena, Maria Gadú e Os Garotin se apresentaram em um trio elétrico. Clássicos de engajamento político embalaram a multidão, entre eles Podres poderes, de Caetano, e Cálice, interpretada por Chico e Gil.

Somadas, as mobilizações nas duas principais capitais do país reuniram mais de 80 mil pessoas em defesa da democracia, num domingo marcado por manifestações que reforçaram a rejeição popular a projetos de blindagem política e impunidade.

 

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