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      Nikolas Ferreira anuncia processo contra o presidente Lula

      Deputado afirma ter sido alvo de “calúnia gravíssima” após Lula associá-lo a defesa do crime organizado em caso envolvendo o Pix

      Nikolas Ferreira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou na noite desta segunda-feira (1º) que irá processar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em publicação nas redes sociais, o parlamentar afirmou que entrou com ações contra pessoas que o teriam ligado ao crime organizado, incluindo o chefe do Executivo.

      “Como prometido, aqui estão alguns dos processos das pessoas que me associaram a um crime organizado, e o primeiro, obviamente, não poderia deixar de ser o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que categoricamente afirmou que eu fiz o vídeo do Pix para poder defender o crime organizado. Uma acusação gravíssima”, disse Nikolas.

      O deputado acrescentou: “você tem a liberdade de falar o que você quiser, mas se for uma calúnia, que constitui crime, eu tenho a liberdade de te processar e você responder por isso perante os tribunais.”

      O que disse Lula

      Na última sexta-feira (29), em entrevista à Rádio Itatiaia, Lula acusou Nikolas de ter atuado contra medidas da Receita Federal voltadas ao combate ao crime organizado. O presidente se referia à campanha de desinformação sobre mudanças no sistema do Pix, que levaram ao adiamento de regras de transparência para fintechs.

      “Tem um deputado que fez uma campanha contra a mudança que a Receita Federal propôs, e agora está provado que o que ele estava fazendo era defender o crime organizado. E nós não vamos dar trégua”, declarou Lula, sem citar o nome de Nikolas diretamente, mas deixando clara a referência.

      Contexto

      As operações Carbono Oculto, Quasar e Tank, deflagradas pela Polícia Federal na semana passada, reforçaram alertas da Receita sobre o uso de fintechs pelo crime organizado para movimentar e lavar dinheiro.

      Uma instrução normativa de 2024, que determinava que essas instituições prestassem as mesmas informações exigidas de bancos, foi revogada após uma onda de fake news afirmar falsamente que o Pix seria taxado. 

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