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Mulheres poderão atuar em submarinos, mergulhos e Operações Especiais da Marinha

Marinha quebra barreiras de gênero e abre todos os setores militares para mulheres

Marinha-Mulheres-Estágio de Medicina Operativa - 8º Distrito Naval (Foto: Suboficial Vagner)

247 - A Marinha do Brasil anunciou uma medida histórica que garante às mulheres militares acesso a setores antes restritos. A partir de agora, mulheres poderão operar submarinos, realizar mergulhos e receber treinamento em Operações Especiais, áreas tradicionalmente dominadas por homens. Segundo a coluna da jornalista Bela Megale, de O Globo, a portaria - que atualiza normas de 2020 - foi publicada na quarta-feira (1).

Avanço na aviação naval

Pela primeira vez, duas oficiais cursam aviação naval: a tenente Helena, fuzileira naval, e a tenente Isabela, do Corpo da Armada — grupo que inclui o atual comandante da Marinha, Olsen Sampaio. A presença feminina nesse setor é inédita e simboliza a nova fase de inclusão na instituição.

Mulheres em missões conjuntas

No mês passado, de acordo com a reportagem, duas fuzileiras navais — Ana Beatriz Lugon Loureiro e Jennifer Alves Assunção — participaram da Operação Atlas, maior exercício conjunto das Forças Armadas em 2025. Elas operaram um JLTV, veículo blindado utilizado pelo Brasil e pelos Estados Unidos, reforçando a integração em treinamentos de defesa nacional na Amazônia.

Caminho de inclusão militar

A abertura total de funções para mulheres na Marinha é resultado de um processo iniciado há mais de uma década. Em 2012, a Força promoveu a primeira mulher ao posto de oficial-general. Dois anos depois, criou a primeira turma de aspirantes femininas na Escola Naval, e em 2023 o Colégio Naval passou a admitir alunas.

Com a portaria de 2025, mulheres passam a ter acesso irrestrito a todos os setores operacionais da Marinha, consolidando uma conquista histórica de igualdade de funções nas Forças Armadas brasileiras.

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