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Moraes mantém prisão e diz que ida de Daniel Silveira a hospital foi "álibi" para desrespeitar condições judiciais

O ex-deputado permanecerá preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça

Daniel Silveira (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)

247 – O ex-deputado Daniel Silveira permanecerá preso por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após descumprir medidas cautelares impostas pela Justiça. A decisão revoga a liberdade condicional concedida ao ex-parlamentar na última sexta-feira (20).

Em determinação assinada nesta terça-feira (24), o magistrado afirmou que Silveira teve a oportunidade de justificar o descumprimento das condições judiciais, mas optou por “manter uma versão mentirosa”.

“Fica patente que o sentenciado tão somente utilizou sua ida ao hospital como verdadeiro álibi para o flagrante desrespeito às condições judiciais obrigatórias para manutenção de seu livramento”, escreveu Moraes.

Conforme o documento, Silveira infringiu as medidas cautelares ainda no primeiro dia após a soltura. No sábado (21), ele teria saído de um hospital em Petrópolis, no Rio de Janeiro, após a meia-noite e retornado para casa às 2h10, violando o horário estabelecido para recolhimento noturno.

A defesa de Daniel Silveira alegou que a ida ao hospital foi uma emergência, afirmando que o ex-deputado enfrentava uma “crise renal aguda” e estava “urinando sangue”.

Condenado em 2022 a oito anos e nove meses de prisão pelos crimes de ameaça ao Estado Democrático de Direito e coação no curso do processo, Silveira cumpria pena em regime semiaberto desde outubro.

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