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      Moraes autoriza Bolsonaro a deixar prisão domiciliar para exames médicos no sábado

      Decisão atendeu a um pedido da defesa, que informou que o ex-presidente apresenta quadro de refluxo e soluços refratários

      Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | STF )
      Guilherme Paladino avatar
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      247 - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta terça-feira (12) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deixe a prisão domiciliar no próximo sábado (16) para realizar uma bateria de exames médicos em Brasília. A informação foi noticiada pela Agência Brasil.

      A decisão atendeu a um pedido da defesa, que informou que o ex-presidente apresenta quadro de refluxo e soluços refratários. Bolsonaro será atendido no Hospital DF Star, onde deverá permanecer por um período entre seis e oito horas.

      De acordo com o despacho, ele terá de apresentar, no prazo de 48 horas após o atendimento, um atestado de comparecimento contendo os procedimentos realizados e os horários de atendimento. A lista de exames inclui análises de sangue e urina, endoscopia, tomografia computadorizada, ultrassonografia e ecocardiograma.

      Mesmo fora de casa, Bolsonaro continuará monitorado por tornozeleira eletrônica. A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal será responsável por acompanhar o deslocamento.

      Visitas autorizadas

      Moraes também autorizou que Bolsonaro receba, em casa, quatro aliados políticos: o senador Rogério Marinho (PL-RN), o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), o vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Melo Araújo, e o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP).

      O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, determinada por Moraes após entender que ele violou a proibição de uso de redes sociais ao recorrer a perfis de seus filhos para publicar mensagens, inclusive por intermédio de terceiros.

      A medida está relacionada a inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é investigado por atuação junto ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pressionar o governo brasileiro e ministros do Supremo. O ex-presidente é acusado de financiar, via Pix, a estadia do filho nos EUA.

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