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      Militar admite que documento que previa a prisão de ministros do STF foi feito no Exército

      O material foi descoberto durante buscas no ano passado, em um pen drive apreendido

      Fachada do STF (Foto: Wallace Martins/STF)
      Bianca Penteado avatar
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      247 – O tenente-coronel Hélio Ferreira Lima confirmou, nesta segunda-feira (28), que um documento com propostas de ações contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foi produzido na inteligência da 6ª Divisão do Exército, em Porto Alegre (RS). Ele era oficial da organização militar.

      O conteúdo foi descoberto durante buscas no ano passado, em um pen drive apreendido. O texto defendia ações como a prisão preventiva de magistrados “geradores de instabilidade” e a “neutralização” da capacidade do ministro Alexandre de Moraes. 

      Durante depoimento no processo que apura a tentativa de golpe de Estado em 2022, Ferreira Lima alegou que precisava antecipar possíveis cenários em caso de fraude nas eleições. Segundo ele, tratava-se de um exercício de planejamento para não deixar o comando do Exército “ser surpreendido”.

      "Se amanhã sair um relatório ou um pronunciamento falando ‘atenção, teve fraude, sim’, eu não posso deixar meu comandante ser surpreendido. Eu tenho que ter alguma coisa para que a gente comece a discutir com o Estado-Maior", afirmou o tenente-coronel.

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