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Licenciamento da Margem Equatorial é marco para autossuficiência, diz ABESPetro

Entidade destaca papel estratégico da Petrobras e impacto para Norte e Nordeste do país

Sonda de perfuração NS-42 (Foto: Divulgação Foresea/Agência Petrobras)

247 - A Associação Brasileira das Empresas de Bens e Serviços de Petróleo (ABESPetro) classificou como um “passo histórico do Brasil na trajetória para manter a autossuficiência em petróleo” a autorização concedida à Petrobras para perfurar um poço exploratório no bloco FZA-M-059, localizado na bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A informação foi divulgada pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Segundo a entidade, que reúne 55 empresas fornecedoras de bens e serviços para o setor de óleo e gás, a licença concedida marca um movimento crucial diante da ausência de perfurações em novas fronteiras exploratórias desde 2018. “A licença para exploração de petróleo na Margem Equatorial vai permitir ao Brasil avançar em sua segurança energética, além de abrir oportunidades para sua indústria e para a melhoria de seus indicadores socioeconômicos, sendo de particular relevância para as regiões Norte e Nordeste do País”, afirmou a ABESPetro em nota.

Petrobras como motor da economia

A associação também destacou o papel da estatal como força propulsora do setor energético. “A Petrobras, há décadas, é a locomotiva do setor e indutora de grandes avanços para a economia brasileira”, ressaltou a entidade, sublinhando a relevância da companhia no desenvolvimento da cadeia produtiva.

Em relação ao cenário global, a ABESPetro pontuou que a transição energética seguirá seu curso, mas ainda dependerá fortemente do petróleo. “A evolução energética permanece em sua desejável e inevitável trajetória, mas o petróleo vai permanecer como fonte da matriz energética global por muitas décadas. O petróleo é elemento fundamental para a superação dos desafios deste processo”, acrescentou.

A expectativa, de acordo com o setor, é que a exploração na Margem Equatorial contribua não apenas para garantir a autossuficiência do Brasil em petróleo, mas também para fortalecer a presença do país no mercado internacional de energia.

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