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Gleisi diz que anistia é ‘afronta ao Judiciário’ e cita ‘pautas urgentes’ para o Brasil

'Não interessa ao Brasil e à população', afirmou a titular das Relações Institucionais em referência à pauta defendida por bolsonaristas

Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

247 - A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, criticou nesta quarta-feira (17) a defesa da anistia a envolvidos em ações golpistas e citou algumas “pautas urgentes” que devem ser colocadas em votação no Congresso Nacional.

“Discutir anistia para quem tentou golpe de estado, antes mesmo do trânsito em julgado de sua condenação pelo STF, não é a agenda que interessa ao Brasil e à população. Longe de abrir caminho para qualquer pacificação, seria uma afronta ao Judiciário e à consciência democrática do país”, escreveu a ministra na rede social X.

“As pautas urgentes para o país são os projetos direcionados à justiça tributária e a beneficiar milhões de famílias com a isenção de tarifas de energia e do acesso ao gás de cozinha, entre outros”, acrescentou Gleisi.

Trama golpista

A anistia pode valer para réus da investigação da trama golpista conduzida no Supremo Tribunal Federal e para envolvidos nos atos golpistas do 8 de janeiro de 2023.

O STF condenou Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus no inquérito sobre o plano golpista. Ao todo, o Supremo tornou 31 réus - são pessoas que respondem a uma ação penal.

Na Corte, as mobilizações terroristas fazem parte de uma investigação mais ampla (tentativa de golpe arquitetada durante o governo Jair Bolsonaro). Na investigação específica sobre a trama golpista, já são pelo menos 643 condenados.

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