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      Gleisi acusa bolsonarismo de “traição” e reage a sanções dos EUA: “Não foi Lula que provocou o confronto”

      Ministra diz que Bolsonaro traiu o Brasil ao provocar sanções dos EUA e critica silêncio sobre atuação do filho do ex-presidente em Washington

      Ministra Gleisi Hoffmann - 10/03/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - Em publicação feita nesta segunda-feira (4) na plataforma X, a ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, rebateu declarações recentes de dirigentes do União Brasil e do Progressistas que responsabilizaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo agravamento da relação com os Estados Unidos. Para Gleisi, quem provocou o rompimento foi a própria família Bolsonaro, ao conspirar contra os interesses nacionais.

      A informação foi publicada originalmente no perfil da ministra na rede social X (antigo Twitter). Gleisi enfatizou que não foi Lula quem buscou embates diplomáticos com o governo norte-americano, nem quem interferiu nos assuntos internos de outro país. “Ao contrário do que dizem os presidentes do UB e do PP, não foi o presidente @LulaOficial que buscou o confronto com o governo dos EUA. Não foi ele que impôs tarifas nem interferiu na Justiça de outro país”, escreveu.

      Segundo a ministra, o responsável direto pelo atrito que resultou em sanções dos Estados Unidos foi o ex-presidente Jair Bolsonaro e sua família. Ela acusa o grupo de ter atuado em conluio com o então presidente norte-americano Donald Trump, hoje em seu segundo mandato na Casa Branca, para prejudicar o Brasil. “Quem provocou as sanções de Trump foi a família Bolsonaro, num ato de traição ao Brasil e ao nosso povo”, afirmou.

      Gleisi também dirigiu críticas diretas aos presidentes do União Brasil e do Progressistas, que se omitiram diante do que ela considera uma conspiração grave contra a soberania nacional. “Espantoso é que esses presidentes de partidos políticos brasileiros não se manifestem sobre essa conspiração contra nossa soberania nem sobre os parlamentares que a apoiam”, disse, ao mencionar ainda a presença de um dos filhos de Bolsonaro — sem citar nomes — nos Estados Unidos.

      “Principalmente o deputado filho de Jair Bolsonaro que está nos EUA agindo contra o Brasil”, prosseguiu. Em tom de cobrança, a ministra exigiu que os líderes dessas siglas se posicionem com clareza: “Precisam dizer de que lado estão: dos interesses do Brasil ou dos interesses de Bolsonaro”.

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