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Fazenda insiste em acordo com mais poder de voto na Eletrobras e negociações travam

O prazo estipulado pelo ministro Nunes Marques para que governo e Eletrobras cheguem a um consenso sobre a questão termina em 17 de dezembro

Eletrobrás (Foto: Reuters / Pilar Olivares)

247 –  Os representantes do Ministério da Fazenda, liderado por Fernando Haddad, têm se mantido como os principais críticos aos termos do acordo sobre o poder da União no comando da Eletrobras. Enquanto isso, representantes da Advocacia-Geral da União (AGU) e do Ministério de Minas e Energia tentam demonstrar otimismo em relação à proposta apresentada pela ala privada da ex-estatal.

Para a equipe da Fazenda, o foco principal é fortalecer o poder de decisão da União, que atualmente detém 40% das ações da Eletrobras, mas possui direito de voto equivalente a apenas 10% dessas ações.

De acordo com a Reuters, novos pontos foram incluídos nas discussões. Um deles é a preservação integral de artigos da lei de privatização da Eletrobras e do estatuto da companhia que garantem o limite de 10% de direito de voto para qualquer acionista ou grupo de acionistas. Se esse termo for aceito, o governo reconhecerá que está sujeito a esse limite de voto, mesmo que consiga mais cadeiras nos conselhos de administração e fiscal da Eletrobras.

O prazo estipulado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Nunes Marques, para que governo e Eletrobras cheguem a um consenso sobre a questão termina em 17 de dezembro.

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