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Ex-chefe da FAB diz que sofreu ataques por se recusar a assinar “minuta do golpe”

A Corte divulgou, nesta terça-feira (3), os vídeos dos depoimentos de testemunhas no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado

Carlos de Almeida Baptista Júnior (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

247 – O tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Força Aérea Brasileira (FAB), revelou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que foi pressionado e atacado por se recusar a assinar a “minuta do golpe”. O documento tratava de medidas para contestar o resultado das eleições de 2022. A informação é da CNN.

O oficial, que depôs como testemunha em ação penal que investiga a tentativa de golpe de Estado, afirmou que tanto ele quanto a própria família foram alvos de críticas e tentativas de intimidação para endossar o texto.

“A minha posição sempre foi muito firme, tanto para o Presidente como para todos que tratavam desse assunto. Minhas convicções não seriam e não serão atingidas com esse tipo de ataque. Logicamente, quando entra a família, é muito chato. E eu entendo que isso era uma tentativa infrutífera, e será sempre infrutífera, de tentar me desviar do caminho”, declarou.

Durante o depoimento, Baptista Júnior disse reconhecer alguns dos responsáveis pelos ataques.

“Infelizmente, também sim, senhor. O General Braga Netto , pelo que me foi dado a conhecer nesse processo todo, foi um deles. Tem outros ainda, aí os outros eu não conhecia, mas...[...] Paulo Figueiredo. Tem outras pessoas”, afirmou.

A Corte divulgou, nesta terça-feira (3), os vídeos dos depoimentos de testemunhas no julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.

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