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      Em nota, Eduardo Bolsonaro comemora sanção a Moraes e diz que “o custo será insuportável”

      Deputado em exílio diz que punição é “histórica” e alerta que autoridades brasileiras que apoiarem Moraes também poderão ser atingidas

      Deputado Eduardo Bolsonaro - 24/02/2024 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)
      Luis Mauro Filho avatar
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      247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro, atualmente radicado nos Estados Unidos, celebrou nesta quarta-feira (30) a decisão do governo norte-americano de sancionar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A medida foi oficializada com base na Lei Global Magnitsky, que permite aos EUA punirem estrangeiros acusados de graves violações de direitos humanos ou corrupção.

      Em nota conjunta assinada com o comentarista político Paulo Figueiredo, também em exílio, Eduardo classificou a sanção como “histórica” e afirmou que, pela primeira vez, Moraes enfrentaria “consequências concretas”. Os dois compararam o ministro ao presidente venezuelano Nicolás Maduro e o descreveram como “o arquiteto da censura, da repressão política e da perseguição judicial no Brasil”.

      “Hoje, os Estados Unidos da América, sob a liderança do presidente Donald J. Trump, do Secretário de Estado Marco Rubio e do Secretário do Tesouro Scott Bessent, confirmaram o que milhões de brasileiros já sabiam: Alexandre de Moraes é um violador de direitos humanos”, afirmaram.

      Segundo eles, as sanções financeiras são severas, mas ainda “leves diante do que Moraes impôs a milhares de brasileiros inocentes”. A nota alega que o ministro teria sido responsável por “exílio, silêncio forçado, humilhação pública, prisão sem julgamento, confisco de bens, destruição de reputações e famílias”, e cita ainda a morte de um apoiador, identificado apenas como “Clezão”.

      A declaração mais incisiva do texto é um aviso direto a autoridades brasileiras: “O custo de apoiar Alexandre de Moraes, seja por omissão, cumplicidade ou conveniência, será insuportável. Para os indivíduos e também para suas famílias.” Para Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, a medida adotada por Washington é apenas o início de uma nova fase de enfrentamento ao que chamam de “tirania judicial” no Brasil.

      “E este não é, nem de longe, o último passo e, como bem disse o secretário Rubio, é apenas um aviso”, escreveram. “Chegou a hora da escolha: estar com Moraes, ou com o Brasil.”

      Por fim, os dois conclamaram outros países a seguirem o exemplo dos Estados Unidos e reforçaram sua confiança no governo Trump. “Somos muito gratos e conclamamos os demais líderes do mundo livre a se juntarem aos Estados Unidos”, finalizam. 

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