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Eduardo Bolsonaro vê “homens de óculos escuros” em frente à casa nos EUA e chama a polícia

Deputado disse ter notado movimento suspeito próximo à sua residência no Texas e publicou foto do veículo em rede social antes de apagar o post

Eduardo Bolsonaro participa remotamente em audiência da Câmara (Foto: Reprodução)

247 – O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) acionou a polícia do Texas, onde vive desde março, após afirmar ter visto um carro preto com vidros escurecidos parado diante de sua casa na sexta-feira (17). Segundo o parlamentar, dois homens de óculos escuros observavam o imóvel enquanto manuseavam seus celulares “de forma estranha”.

A informação foi divulgada pela Revista Fórum nesta sexta-feira (18). De acordo com a publicação, o deputado relatou que o veículo permaneceu parado por alguns minutos, despertando sua desconfiança.
Ao deixar o local, o carro teria feito meia-volta, em vez de seguir em frente pela rua, o que Eduardo considerou “suspeito”.

Postagem e teor conspiratório

Eduardo afirmou ter fotografado o veículo e anotado a placa, mas evitou comentar o caso com familiares. Pouco depois, publicou a imagem do carro em uma rede social, acompanhada de uma descrição do suposto episódio.

Na postagem, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro insinuou que, caso os ocupantes do carro não fossem cidadãos americanos, a situação poderia configurar “violação de leis de espionagem dos Estados Unidos”.

Horas depois, o deputado apagou a publicação, sem explicar o motivo.

Repercussão e teor político

O episódio gerou repercussão nas redes sociais, com apoiadores e críticos ironizando a atitude do parlamentar.

Nos comentários, internautas lembraram que Eduardo, autodeclarado admirador da política de segurança dos EUA, vive em um dos estados mais armamentistas do país, o que levantou questionamentos sobre o tom de dramatização do relato.

O caso soma-se a uma série de episódios de paranoia e vitimização envolvendo figuras do bolsonarismo após o fim do mandato de Jair Bolsonaro. O grupo, que por anos defendeu a política de armas e o discurso do “cidadão vigilante”, agora protagoniza cenas de insegurança e teor conspiratório em território norte-americano.

A polícia texana não se manifestou oficialmente sobre o caso até o momento.

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