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Dino marca posição sobre emendas e intima Congresso e governo a se explicarem

Convocação ocorre em meio ao movimento no Congresso em busca de uma "anistia" para eventuais irregularidades cometidas nas destinações das emendas

Ministro Flávio Dino na sessão plenária do STF (Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, intimou o Congresso Nacional e a Advocacia-Geral da União (AGU) a prestarem esclarecimentos sobre a destinação de emendas parlamentares. A decisão, tomada em 4 de fevereiro, estabelece uma audiência marcada para 27 de fevereiro, a ser presidida por Dino no STF. Foram convocadas as Advocacias-Gerais da União, da Câmara e do Senado, além do Psol, que entrou com a ação no STF alegando irregularidades no processo de distribuição das emendas, e a Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a coluna da jornalista Andréia Sadi, do g1, a convocação ocorre em meio ao crescente movimento no Congresso em busca de uma "anistia" para eventuais irregularidades cometidas nas destinações das emendas. A principal justificativa para essa medida seria a suspensão de pagamentos de emendas, determinada por Dino, devido à falta de transparência nas movimentações financeiras.

Com a convocação dos envolvidos, o ministro do STF envia uma mensagem clara: ele não tem intenção de aderir à tese de anistia ou flexibilização das regras. Para reforçar sua posição, Dino também autorizou, nesta quinta-feira (13), uma operação da Polícia Federal (PF) com o objetivo de apurar um possível desvio de recursos de emendas, tendo como alvo o chefe de gabinete de um deputado federal.

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