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      Bolsonaro diz que não sabia de pen drive encontrado em banheiro pela PF: 'vou perguntar pra Michelle'

      Ex-mandatário afirma que vai questionar Michelle sobre pen drive apreendido em seu banheiro e volta a reclamar de uso de tornozeleira eletrônica

      Ex-presidente Jair Bolsonaro durante entrevista exclusiva à Reuters em Brasília - 18/07/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (18), na garagem da sede nacional do Partido Liberal (PL), em Brasília, o não ter conhecimento da existência de um pen drive encontrado pela Polícia Federal em sua casa. Segundo ele, o equipamento, que foi encontrado pelos agentes escondido no banheiro da residência, será periciado. O ex-mandatário afirmou que irá conversar com sua mulher, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, para saber a origem do dispositivo. “Vou perguntar para a minha esposa”, disse Bolsonaro, sem dar mais detalhes.

      Os agentes da PF localizaram e apreenderam o pen drive durante uma diligência no imóvel, mas ainda não há informações sobre seu conteúdo. A perícia deverá esclarecer se há material relevante para as investigações em curso contra o ex-mandatário. 

      Ainda conforme a reportagem, durante a conversa com jornalistas, Bolsonaro também se recusou a mostrar a tornozeleira eletrônica que está utilizando, determinada pela Justiça. Limitou-se a repetir a expressão que já havia usado quando deixou a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal: “suprema humilhação”.

      Nesta sexta-feira, a PF cumpriu dois mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Bolsonaro. Em sua residência, em Brasília, foram encontrados ao menos 14 mil dólares em espécie e uma cópia da petição inicial de uma ação judicial movida pela plataforma Rumble contra Moraes — o processo corre nos Estados Unidos, onde a empresa tem sede.

      As medidas cautelares impostas ao ex-presidente fazem parte da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado. O caso tramita no Supremo Tribunal Federal, e a PGR apresentou nesta semana as alegações finais do processo, nas quais pede a condenação de Bolsonaro por cinco crimes.

      Além da tornozeleira eletrônica, Bolsonaro está proibido de acessar redes sociais, deve cumprir recolhimento domiciliar noturno entre 19h e 7h e está impedido de manter contato com outros investigados ou réus no STF, dentre eles seu próprio filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que reside atualmente nos Estados Unidos.

      A Polícia Federal sustenta que Jair Bolsonaro teria financiado uma operação internacional contra a soberania nacional e a independência dos Poderes. Conforme a investigação, tal ofensiva teria surtido efeitos concretos com o tarifaço recentemente anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. A articulação teria sido conduzida por Eduardo Bolsonaro, com repasses de recursos feitos diretamente por seu pai.

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