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Banco Central mantém Selic no maior patamar desde 2006

Copom decide estabilidade da taxa de juros para conter inflação acima da meta, com unanimidade e previsão de manutenção por período prolongado

Diretoria do Banco Central, que compõem o Comitê de Política Monetária, posa para foto (Foto: Raphael Ribeiro/BC)

247 - O Banco Central do Brasil, em decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), optou por manter a taxa Selic em 15% ao ano, o maior patamar registrado desde julho de 2006, em uma decisão unânime confirmada nesta quarta-feira (17). 

A medida era amplamente esperada pelo mercado financeiro, que já contava com a manutenção dos juros após uma série de altas iniciada em setembro de 2024.

Impactos e comparativos internacionais

Com juros nominais fixados em 15%, o Brasil possui uma das mais altas taxas reais de juros do mundo, segundo monitoramentos das consultorias MoneYou e Lev Intelligence. Esse elevado custo do dinheiro impacta diretamente o crédito, tornando empréstimos e financiamentos mais caros, o que pode frear o crescimento econômico e limitar o consumo.

Além disso, taxas elevadas podem gerar reflexos no câmbio, nos investimentos produtivos e na pressão sobre setores que dependem de financiamento, especialmente diante de um cenário externo incerto.

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