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      Após operação da PF, aliados falam em “perseguição” a Bolsonaro: ‘tratado como criminoso’

      Deputados do PL criticam STF e PF por operação contra o ex-mandatário, investigado em ação sobre tentativa de golpe

      Jair Bolsonaro (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)
      Paulo Emilio avatar
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      247 - Aliados de Jair Bolsonaro (PL ) reagiram com indignação à nova operação da Polícia Federal contra o ex-mandatário, deflagrada nesta sexta-feira (18). A ação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), incluiu mandados de busca e apreensão em sua residência e na sede do PL, além da determinação do uso de tornozeleira eletrônica e afastamento de redes sociais. Bolsonaro é réu na ação que apura a tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito. As informações são do jornal O Globo.

      A resposta do bolsonarismo foi imediata. O 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ), classificou a medida como excessiva. “Considero desnecessário essas medidas restritivas. Calar o presidente Bolsonaro é um absurdo, antidemocrático. Totalmente desnecessária, disse Côrtes. 

      A narrativa adotada por Côrtes foi ecoada nas redes sociais por aliados. O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten sustentou que não houve novidade que justificasse a operação. “Ele sempre cumpriu tudo que lhe era injustamente imposto”, escreveu.

      O deputado federal Sanderson (PL-RS) foi ainda mais direto ao afirmar que “a perseguição nojenta e covarde não para”, escreveu em seu perfil. Já Rodolfo Nogueira (PL-MS) afirmou que Bolsonaro “está sendo tratado como um criminoso”.

      A determinação do STF de obrigar o uso de tornozeleira e restringir a comunicação digital do ex-presidente gerou reações duras inclusive do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), que sugeriu que a ofensiva terá efeito contrário. 

       “Isso não é justiça. É censura. É a tentativa desesperada de calar quem ainda representa milhões. Enquanto corruptos são soltos, um ex-presidente é vigiado como bandido. Mas quem tem a verdade como escudo, não teme a mentira de toga. A história está anotando tudo. E o povo também”.

      Aliados também ligaram a operação à carta divulgada na véspera pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que criticou o “cerco judicial” ao aliado brasileiro. O senador Jorge Seif (PL-SC), próximo da família Bolsonaro, afirmou que “quando Trump afirma que o Regime instalado no BR persegue Bolsonaro, não exagera. A operação da PF hoje contra JB, motivada por uma ação do PT, sob relatoria de Alexandre de Moraes, com parecer favorável da PGR, visa proibi-lo de usar redes sociais, acessar embaixadas, usar tornozeleira e outros absurdos. Que país é esse?”. 

      A deputada Caroline de Toni (PL-SC) também mencionou o presidente norte-americano e associou a repressão a possíveis retaliações comerciais. “Inacreditável. Após Trump ser claro quanto às causas das sanções aplicadas ao Brasil, a perseguição fica ainda mais implacável contra Bolsonaro e sua família. Isso só confirma o estado de exceção que estamos vivendo”.

      Entre os mais próximos do ex-presidente, o deputado Hélio Lopes (PL-RJ) foi direto ao apelar à fé dos eleitores: “VAMOS ORAR PELO MEU IRMÃO BOLSONARO E SEUS FAMILIARES! Ele está sofrendo uma perseguição sem fim! PERSEGUIÇÃO SEM FIM”, publicou em caixa alta, de acordo com a reportagem.

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