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Alexandre Silveira reforça necessidade de parcerias estratégicas para impulsionar cadeia nuclear do Brasil

Ministro destacou importância de alianças internacionais e conselhos estratégicos para fortalecer a soberania energética nacional

Alexandre Silveira (Foto: MME)

247 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta quinta-feira (18), durante visita à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), em São Paulo, que o Brasil precisa acelerar a consolidação da cadeia nuclear e reduzir a dependência de importações de insumos essenciais.informa a Agência Gov. 

Silveira destacou que o país reúne reservas expressivas de urânio, tecnologia e conhecimento técnico capazes de ampliar a participação da energia nuclear na matriz elétrica. Ao lado de executivos da estatal chinesa CGN Uranium, ele ressaltou que parcerias internacionais podem ser decisivas para ampliar a escala do setor, sobretudo diante do avanço mundial dos pequenos reatores modulares.

Parcerias para fortalecer o setor nuclear

Segundo o ministro, a união entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade é o caminho para transformar a cadeia nuclear em fonte de riqueza e segurança energética. “Estamos dialogando com a CGN Brasil e a United Uranium Corporation (URC) para fortalecer a cadeia do urânio, unindo desenvolvimento econômico e sustentabilidade. O Brasil tem reservas, tecnologia e parcerias estratégicas que podem garantir energia limpa, empregos e renda para o nosso povo. É energia limpa e segura, capaz inclusive de substituir termelétricas a diesel em sistemas isolados do país”, afirmou.

Apesar do potencial, o Brasil ainda depende da importação de combustível nuclear para manter em operação as usinas de Angra 1 e 2, no Rio de Janeiro. As obras de Angra 3, também no estado, seguem paralisadas há mais de 20 anos. Enquanto isso, a China constrói novas usinas em até cinco anos, acrescentando cerca de 10 gigawatts por ano à sua matriz elétrica, conforme destacaram os executivos da CGN e da URC.

Conselhos estratégicos e soberania nacional

Na mesma ocasião, Silveira reforçou a importância da criação do Conselho Nacional de Política Mineral e do Conselho de Minerais Críticos e Estratégicos, ambos a serem presididos por Luiz Inácio Lula da Silva. Os colegiados terão como missão reduzir a vulnerabilidade da economia brasileira em setores estratégicos, como a dependência da importação de potássio para fertilizantes, e impulsionar cadeias consideradas vitais para a soberania energética e alimentar.

“O Brasil é um país plural que precisa dialogar com todos para atrair investimentos, desenvolver cadeias produtivas e construir um país mais justo, próspero e soberano. Como diz o nosso Hino Nacional, são iniciativas assim que fazem do Brasil gigante pela própria natureza”, concluiu o ministro.

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